166
Produse
recenzate
976
Produse
în cont

Recenzii recente de LuisHQ

< 1  2  3  4  5  6 ... 17 >
Se afișează 31-40 din 166 intrări
62 oameni au considerat această recenzie utilă
1
45.3 ore înregistrate
A vingança do Oeste!

West of Dead é um roguelike de ação e aventura onde assumimos um espírito errante que vaga pelo purgatório em busca de respostas sobre o seu passado. Distribuído pela Raw Fury e desenvolvido pelo estúdio Upstream Arcade, formado por um pequena equipe de desenvolvedores, lançado em junho de 2020 para PC e XOne, chegando ao PS4 e Switch em agosto.

Com uma arte interessante e caricata, que chega a lembrar o lendário desenhista Mike Mignola, abusando da combinação de cores e sombras, West of Dead chama a atenção de imediato com o seu cell shading caprichado. No game assumimos um espírito errante, que acorda com seu crânio em chamas e sem memória na cidade de Purgatory e para descobrir a verdade sobre a sua morte terá que vagar pelos sombrios cenários em busca das suas memórias perdidas.

Com um tom enigmático a narrativa do game é desenvolvida de forma simples, com pequenos fragmentos das memórias do protagonista sendo revelados, conforme são encontrados ao longo das fases. Já nas primeiras lembranças descobrimos o nome do protagonista, William Mason, um homem dá lei que viveu no final do século XIX e que foi brutalmente assassinado por um padre líder de uma estranha seita, porém há muitos segredos por trás da nova encarnação de Mason e sua busca por vingança. No fim a trama não chega a surpreender, mas se demonstra extremamente satisfatória com sua narrativa enigmática e ambientação sombria.

Um fator importante que contribui com a qualidade da narrativa é a sua excelente dublagem, onde o protagonista é interpretado pelo ator Ron Perlman, que viveu o personagem Hellboy nos cinemas, dando toda uma personalidade e carisma à narrativa, mas infelizmente Mason é o único com voz no game, com o restante dos diálogos acontecendo apenas por textos, quebrando assim o ritmo da história e tornando o restante dos personagens desinteressantes.

A ambientação é simples, mas bem realizada, abusando do cell shading para caracterizar tanto personagens quanto os cenários. Os mapas são bem amplos, gerados aleatoriamente, com uma estrutura quase que linear, mas com diversos caminhos a serem explorados ao ponto de alguns mapas lembrarem grandes labirintos. Mas apesar da aleatoriedade dos cenários, a estrutura dos mesmos sempre será a mesma, com pequenas arenas cheias de inimigos, itens para serem encontrados e pequenos altares que permitem subir o nível das armas, da vida ou dos equipamentos, incentivando assim a exploração por completo de todo o mapa.

Ao todo são sete mapas, sendo dois deles opcionais. Cada mapa apresentará tipos de inimigos diferentes, resultando em uma boa variação de inimigos como outros pistoleiros, clérigos fanáticos, cães demoníacos e outras criaturas bizarras e mesmo aqueles que são semelhantes apresentam comportamento diferentes entre uma fase e outra, tornando o combate bastante único e desafiador em cada cenário.

O personagem é bastante ágil, se movimentando de forma rápida, porém os inimigos causam bastante dano, fazendo a busca de proteção em coberturas uma constante, entretanto o arsenal variado de armas e equipamentos, que apresentam efeitos diversos como dano critico, dano adicional de fogo ou sangramento, equilibram bastante a disputa e o jogador terá acesso a uma ótima variedade de pistolas, espingardas, rifles e equipamentos secundários, como bombas e facas. Porém as melhores armas deverão ser desbloqueadas com Pecados, orbes brilhantes que são coletados ao se derrotar inimigos.

West of Dead é um ótimo jogo, com um visual cativante, que mistura o gênero Western com as lendas místicas do final do século 19, com uma trilha sonora competente e tiroteios intensos contra criaturas demoníacas, tornando-se frustrante em alguns momentos, mas desafiador o suficiente para manter o jogador interessado.

Informações adicionais:
  • Nota geral: 8,0.
  • Tempo dedicado ao game: 45 horas.
  • Conquistas desbloqueadas: 20 de 24.
  • Dificuldade: Moderada, tornando-se difícil nas fases extras.
  • Fica a dica: Busque liberar armas com efeitos adicionais o mais breve possível.
  • Gameplay: Clique aqui.
  • Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
  • Vale o preço? Sim, vale!
  • Modo de jogo: Exclusivamente singleplay.
  • Idioma: Inglês com legendas em português.

Game fornecido pela Raw Fury ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Postat 15 august 2020. Editat ultima dată 15 august 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
47 oameni au considerat această recenzie utilă
O persoană a considerat această recenzie amuzantă
85.3 ore înregistrate
Fiel a essência, mas a sombra de seu antecessor!

Dark Souls II: Scholar of the First Sin, lançado em abril de 2015, nos traz a edição definitiva do game originalmente lançado um ano antes, nessa nova versão a Fromsoftware não só reúne todas as DLCs ao game original, como também realiza algumas alterações no jogo, como o aumento na quantidade de inimigos, mudanças em alguns eventos e a inclusão de novos itens e equipamentos, além de uma leve melhoria gráfica e de performance.

Assim como no primeiro jogo, Dark Souls II inicia com uma abertura cinematográfica, onde temos um pequeno panorama do enredo do game, com uma narrativa enigmática cheia de lacunas propositais que tornam a sua trama bastante interpretativa. Tal estrutura se mantem interessante e agradará os fãs de narrativas imersivas, porém também acaba deixando a história do game pouca cativante e apesar do incrível mundo construído é muito fácil deixar a trama de lado e simplesmente prosseguir superando os desafios propostos sem necessariamente se preocupar em compreender o que de fato está acontecendo.

O game se passa séculos após os acontecimentos do primeiro e apesar de se tratar do mesmo universo sombrio, as referências ao game anterior são mínimas, ficando evidentes apenas para os mais atentos na sua enigmática narrativa. O jogador assume assim o Portador da Maldição, que desperta no reino de Drangleic com o objetivo de encontrar meios para quebrar a maldição dos mortos vivos.

Visualmente o game não decepciona, com personagens, equipamentos e cenários muito bem detalhados, apresentando novamente um mundo melancólico e sombrio, porém a ambientação não chega a causar o mesmo impacto que o seu antecessor e são poucos os lugares verdadeiramente memoráveis e essa pouca inspiração artística acaba se refletindo no visual dos inimigos e chefes, que se demonstram pouco originais se comparados ao primeiro Dark Souls.

E até mesmo a dificuldade do jogo parece menor, mesmo com uma quantidade e variedade grande de inimigos, o game passa a sensação de estar menos desafiador, com poucas batalhas que exigem do jogar uma dedicação maior e infelizmente essa sensação acaba se refletindo na batalhas contra os chefes que são vencidos muito facilmente não tornando tais confrontos tão memoráveis quanto os do seu antecessor e mesmo tendo batalhas bem intensas como as contra o Cavaleiro da Fumaça ou Sir Alonne, nenhuma delas acaba superando o icônico confronto contra os cavaleiros Ornstein e Smough do primeiro Dark Souls. Apesar disso a trilha sonora se mantem excelente, dando todo um tom épico as batalhas.

O sistema de combate mantem as principais característica do seu antecessor, apoiando-se fortemente na estratégia de dominar as ações dos inimigos para se obter a vitória, porém o personagem está aparentemente mais lento, mudando o tempo de reação para o combate, principalmente para os movimentos de esquiva e backstab, o que pode causa um estranhamento inicial para os jogadores experientes, mas é inegável que a essência do combate da série foi mantida, onde a cautela e persistência são fundamentais para se progredir.

Apesar de pouco surpreendentes a variedade de inimigos é grande, na sua maioria cavaleiros e criaturas inéditas, com o retorno pontual para alguns monstros do game anterior. Como destaque podemos citar os Alonne Knight, os Old Knight e o icônico Perseguidor, já nos chefes o Demônio da Fornalha e os já citados Cavaleiro da Fumaça ou Sir Alonne de longe apresentam os confrontos mais desafiadores do jogo. Em termos de equipamentos o game apresenta uma variedade ainda maior de opções que influenciam de maneira bastante considerável na dinâmica dos combates, como armas e armaduras pesadas que tornam o personagem mais lento, mas permitindo um maior dano e defesa, cabendo assim ao jogador a escolha da melhor estratégia de combate que se adéque a sua maneira de jogar.

Uma mudança interessante que vale ser ressaltada é a limitação da quantidade de respawns dos inimigos comuns, que param de ressurgir no mapa após serem derrotados uma quantidade específica de vezes, incentivando assim o jogador a avançar no jogo e evitando o farming excessivo de almas em determinado local. Vale ressaltar também que tal limitação pode ser contornada utilizando um item específico na fogueira que faz os inimigos e chefes retornarem naquela área, porém com um aumento de dificuldade e até mesmo a adição de novos inimigos e itens.

Dark Souls II: Scholar of the First Sin não consegue superar o impacto que o seu antecessor causou, porém ele se mantem fiel a essência da franquia, com uma narrativa instigante, um combate preciso, um mundo sombrio e batalhas épicas contra grandes chefes, mesmo que tais batalhas não sejam tão memoráveis quanto no primeiro Dark Souls. Um ótimo game, que inegavelmente fica a sombra de seu antecessor, porém sem dúvida está acima da média dos jogos do mesmo gênero.

"As almas se renovarão e tudo isso acontecerá novamente."

Informações adicionais:
  • Nota geral: 08.
  • Tempo dedicado ao game: 82 horas.
  • Conquistas desbloqueadas: 33 de 38.
  • Dificuldade: Mediana.
  • Fica a dica: Simplesmente jogue!
  • Gameplay: Clique aqui.
  • Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
  • Vale o preço? Sim, vale!
  • Modo de jogo: Singleplayer, com possibilidade de jogar cooperativamente.
  • Idioma: Em inglês, com legendas em português.
Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 30 iulie 2020. Editat ultima dată 30 iulie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
55 oameni au considerat această recenzie utilă
25.6 ore înregistrate (25.6 ore pâna la publicarea recenziei)
Um remaster tímido!

Para promover o remake do Mafia original a 2K, lançou em maio de 2020 as edições definitivas tanto de Mafia II, quanto de Mafia III, porém Mafia II ganhou um tratamento especial ao ser remasterizado nessa nova edição, ganhando melhorias gráficas, novas localizações de idiomas e a inclusão de todas as DLCs em um único pacote.

Originalmente lançado em 2010, Mafia II já impressionava com seus belíssimos gráficos, com uma excelente ambientação e expressões faciais de seus personagens bastante realistas, em sua nova versão seus personagens estão nitidamente mais detalhados, com sinais como rugas, poros e cicatrizes ainda mais vividas, porém de maneira geral as melhorias gráficas são tímidas, dando a impressão de que estamos jogando o mesmo jogo de 10 anos atrás e isso fica claro quando se observa com maior cuidado os personagens secundários e o detalhamento em alguns ambientes. Mesmo sendo inegável que houve uma melhoria gráfica, principalmente se colocar as duas versões do game lado a lado, a sensação de se estar jogando o mesmo jogo é igualmente inegável.

Na trama acompanhamos Vito Scaletta, imigrante italiano que chegou na América ainda criança ao lado na irmã Francesca e dos pais, Maria e Antonio Scaletta. Crescendo na periferia da grande Empire Bay, cidade fictícia baseada em Nova York, Vito conhece o malandro Joe Barbaro e juntos ambos se envolvem no mundo do crime. Após retornar da segunda guerra mundial, onde serviu no exército americano, Vito encontra a sua família endividada e na miséria, o que motiva o protagonista a retornar ao mundo do crime o que o leva entrar para uma das famílias mafiosas que controlam a cidade.

A narrativa de Mafia II é um dos seus pontos altos, com um excelente desenvolvimento de enredo e de personagens. O protagonista não chega a ser extremamente carismático, mas suas motivações e trajetória pelo submundo do crime são muito bem desenvolvidas, principalmente por se apoiar em ótimos personagens secundários, como seu amigo de infância Joe, que em muitos momentos rouba a cena com o seu carisma e temperamento forte, ou mesmo o Consigliere Leo Galante, que contribui em muito com a narrativa do jogo.

Apesar do game apresentar um mapa relativamente grande, com uma ótima ambientação que representa de forma bastante consistente uma metrópole da década de 50, com carros, músicas e figurinos da época, infelizmente o game não apresenta conteúdo adicionais que justifiquem o seu mundo aberto. Mesmo com algumas lojas, pequenas missões secundarias e alguns coletáveis a sensação de vazio fica nítida após as primeiras horas de jogo. A própria estrutura narrativa do game incentiva o jogador a focar quase que inteiramente na história, não dando muito espaço para a exploração do cenário.

Sua jogabilidade envelheceu muito bem apresentando um ótimo sistema de cobertura, mecânica essencial nos momentos de ação intensa, principalmente na dificuldade mais alta, além de uma ótima movimentação em terceira pessoa e mesmo apresentando uma variedade limitada de armas, os confrontos são prazerosos e fazem jus aos melhores filmes de máfia, com tiroteios intensos e memoráveis.

Já a variedades de veículos é grande, com belos modelos de carros dos anos 40 e 50 que causam na sua maioria certa estranheza ao serem conduzidos devido a sua velocidade limitada, algo totalmente condizente com a época, mas que acaba induzindo o jogador a utilizar sempre os mesmos veículos com maior velocidade.

A edição ainda inclui os conteúdos adicionais The Betrayal of Jimmy, que conta uma história paralela com um novo protagonista, Joe's Adventures onde acompanhamos Joe durante o período em que Vito estava preso e por fim Jimmy's Vendetta, que traz novamente o personagem Jimmy como protagonista. São conteúdos adicionais interessantes, que servem para expandir o tempo de jogatina, mas o destaque maior fica apenas para Joe's Adventures que tem uma ligação maior com a campanha principal do game.

Mafia II: Definitive Edition é essencialmente o mesmo jogo de 2010, com uma tímida melhoria gráfica, mas que continua fortemente recomendado devido ao seu gameplay divertido e sua excelente narrativa que emula de forma bastante competente a atmosfera dos filmes de máfia italiana. Caso ainda não tenha jogado a versão original sem dúvida é uma excelente recomendação, mesmo após o lançamento de Mafia Remake.

"Sinto muito, garoto." - Leo Galante

Informações adicionais:
  • Nota geral: 08.
  • Tempo dedicado ao game: 25 horas.
  • Conquistas desbloqueadas: 47 de 67.
  • Dificuldade: Mediana.
  • Fica a dica: Foque na história, isso proporcionará um excelente experiência narrativa.
  • Gameplay: Clique aqui.
  • Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
  • Vale o preço? Não, não vale! O preço atual de R$ 169,99 é exageradamente alto para as poucas melhorias que o game oferece em relação ao original. Aconselho a comprá-lo com no mínimo 50% de desconto.
  • Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
  • Idioma: Em inglês, com legendas em português.
Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 15 iulie 2020. Editat ultima dată 16 iulie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
48 oameni au considerat această recenzie utilă
O persoană a considerat această recenzie amuzantă
2.2 ore înregistrate
Cativante e emocionante!

Old Man's Journey nos apresenta uma cativante aventura 2D onde um senhor sem nome inicia uma pequena jornada após receber uma misteriosa carta. Desenvolvido e distribuído de forma independente pelo estúdio austríaco Broken Rules, lançado em maio de 2017, com versões para PC, PS4, XOne, Switch, Android e iOS.

O game imediatamente impressiona com sua arte cativante, expressiva elevemente caricata, com cenários belíssimos e cores vibrantes, mas o seu maior valor está na sua narrativa envolvente e emotiva, onde conforme avançamos vivenciamos pequenas memórias da vida do senhor sem nome, onde ele relembra a sua juventude e o momento que se apaixonou, sua fase adulta, a descoberta da paternidade, as dificuldades do casamento, seu arrependimentos e por fim os motivos que o levaram a viver solitariamente a beira de um penhasco. Tudo isso com uma bela arte embalada com uma excelente trilha sonora.

Ao lado na ótima narrativa temos uma jogabilidade bastante inusitada, onde basicamente o jogador deverá resolver pequenos quebra-cabeças onde o objeto é criar pequenas intersecções entre os diferentes planos do terreno, para que o protagonista consiga avançar e apesar dos desafios serem facilmente resolvidos é interessante ver como tal mecânica foi implementada de forma inteligente e intuitiva. As interações com o cenário também são bastante interessantes, revelando pequenas situações do cotidiano dos personagens encontrados pelo caminho.

Old Man's Journey é um game simples que através das memórias do protagonista transmite ao jogador o quanto sonhos e escolhas podem impactar nas nossas vidas e daqueles que amamos. Um ótimo game casual, com um gameplay interessante, uma direção de arte cativante e uma narrativa emotiva. Sem dúvida uma ótima recomendação para os entusiastas de games indies e casuais.

Informações adicionais:
  • Nota geral: 08.
  • Tempo dedicado ao game: 2 horas.
  • Conquistas desbloqueadas: 12 de 12 (no Xbox Live).
  • Dificuldade: Extremamente fácil.
  • Fica a dica: Fique atento as pequenas situações que acontecem nos cenários!
  • Gameplay: Clique aqui.
  • Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
  • Vale o preço? Sim, vale! Ainda mais com desconto.
  • Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
  • Idioma: Menus em português.
Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 5 iulie 2020. Editat ultima dată 5 iulie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
30 oameni au considerat această recenzie utilă
2.9 ore înregistrate
Com potencial, apesar do combate sofrível.

Gothic Playable Teaser basicamente é uma demonstração, ou um teaser como o próprio nome deixa claro, da reimaginação do Gothic original de 2001. Após adquirir os direitos da franquias, a THQ Nordic decidiu realizar um Remake para o RPG alemão, mas antes do anúncio oficial decidiu oferecer aos fãs da franquia um pequeno teaser para demonstrar a sua visão para o remake, assim em dezembro de 2019, todos aqueles que tinham um dos títulos da franquia na biblioteca, ganharam acesso gratuito ao chamado Gothic Playable Teaser.

Apesar de conhecer de forma bem superficial a franquia Gothic o teaser dessa nova versão me chamou atenção e decidi conferi-lo e fui surpreendido tanto positivamente, quanto negativamente. A demonstração começa com uma boa introdução ao universo de Gothic e apresenta um pequeno trecho que possivelmente trata-se justamente do início da campanha do game. Resumidamente assumimos um criminoso que se vê preso em uma região chamada A Colônia, que é dominada por várias facções, seu objetivo inicial é entregar uma mensagem a um dos líderes dessas facções, mas logicamente isso não será nada fácil e levará o jogador a inúmeras aventuras.

O game apresenta uma boa narrativa, com uma dublagem competente, variações de diálogos e alguns personagens interessantes, logicamente é uma trama bem introdutória, mas que demonstra potencial para uma boa aventura de fantasia medieval. Visualmente o game me pareceu bastante competente, com bons modelos de personagens, criaturas interessantes e uma ótima ambientação, com um cenário um pouco limitado, mas que sem dúvida será ampliado na versão final. Para os mais criteriosos talvez o visual possa ser considerado datado, mas a meu ver ele atende a proposta e com o devido polimento pode resultar em um belo remake.

Mecanicamente o game decepciona, o sistema de inventario precisa ser melhorado e a movimentação do personagem me pareceu dura, já o sistema de combate é o principal problema do teaser, com um jogabilidade que lembra For Honor, com ataques e defesa podendo ser direcionados conforme a movimentação do mouse ou controle, porém o sistema se demonstra extremamente falho, com comandos não respondendo corretamente e uma movimentação lenta e pouco atrativa, deixando os combates maçantes e monótonos, além disso o comando para evitar os ataques dos inimigos é impreciso, o que resultou em algumas mortes.

Apesar disso considero que Gothic Playable Teaser é uma boa demonstração e merece entrar no radar dos apreciadores de RPGs de ação e aventura. O grande objetivo da THQ Nordic era obter o feedback da comunidade e isso foi alcançado segundo a própria empresa, com cerca de 180.000 jogadores conferindo o teaser. Com isso o projeto recebeu o sinal verde e será levado a diante. Fica a expectativa para que a equipe consiga melhorar o jogo como um todo e que o resultado seja satisfatório tanto para os fãs da franquia, quanto para os novos jogadores que terão a oportunidade de conhecer esse RPG alemão de quase duas décadas de existência.

Informações adicionais:
  • Nota geral: 7,0.
  • Tempo dedicado ao game: 3 horas.
  • Conquistas desbloqueadas: 16 de 29.
  • Dificuldade: Moderada, tornando-se difícil devido ao combate impreciso.
  • Fica a dica: Simplesmente jogue!
  • Gameplay: Clique aqui.
  • Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
  • Vale o preço? O game é gratuito para todos aqueles que tiverem um dos games da desenvolvedora original Piranha Bytes.
  • Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
  • Idioma: Em inglês.
Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 20 aprilie 2020. Editat ultima dată 5 iulie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
14 oameni au considerat această recenzie utilă
0.4 ore înregistrate
Simples e interessante!

The Mammoth: A Cave Painting é um game independente de aventura, simples e direto, onde o jogador acompanha a jornada pré-histórica de uma mãe Mamute. Desenvolvido e distribuído pelo estúdio alemão inbetweengames, composto na época por apenas três desenvolvedores, lançado de forma gratuita em agosto de 2015 para PC.

Minimalista, curto e direto são ótimas definições para The Mammoth, que nos apresenta o drama de uma mãe mamute que busca encontrar os seus filhotes que se separaram da manada. Com uma narrativa extremamente curta, podendo ser finalizada facilmente em cinco minutos.

Desenvolvido inicialmente para a game jam Ludum Dare, o game se destaca justamente pela sua direção artística, onde busca emular os artes pré-histórica dos homens das cavernas, além de apresentar uma ótima narração, que dá um tom poético para a jornada da mãe mamute e mesmo em uma experiência tão curta, o game se demonstra bastante satisfatório.

As mecânicas do game são simples, onde basicamente controlamos a mãe mamute por uma planície, realizando duas ações básicas, um chamado que serve para atrair os filhotes até você e um impulso que serve para atacar os caçadores que são encontrados pelo caminho, desafio além de encontrar os filhotes é justamente mante-los a salvo dos caçadores enquanto busca retornar para a sua manada.

The Mammoth: A Cave Painting é um bom game casual, que surpreende pela sua direção artística e sua ótima narrativa. Indicadíssimo para os entusiastas de game independentes e uma ótima opção para dedicar alguns minutos, enquanto se decide pelo próximo game.

"Pôs-se o sol sobre a planície!"

Informações adicionais:
Nota geral: 7,5.
Tempo dedicado ao game: 24 minutos.
Conquistas desbloqueadas: 01 de 01.
Dificuldade: Fácil, o desafio está em salvar todos os filhotes.
Fica a dica: Simplesmente jogue!
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Vale, pois o game é gratuito.
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Em inglês, com legendas em português.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 15 aprilie 2020. Editat ultima dată 15 aprilie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
36 oameni au considerat această recenzie utilă
3 oameni au considerat această recenzie amuzantă
42.6 ore înregistrate (20.9 ore pâna la publicarea recenziei)
O mesmo Gears, mas diferente!

Gears 5 inicia quase que imediatamente após os acontecimentos do game anterior, com o novo esquadrão Delta formados por JD, Kait e Del, acompanhados por Marcus Fenix, buscando reativar os satélites do icônico Martelo da Aurora, com o intuito de deter o avanço da Swarm. Inicialmente o jogador controlará JD, protagonista de Gears 4, mas já no segundo ato a narrativa se volta para Kait e sua jornada ao lado de Del na busca pela verdade por trás das estranhas visões que a protagonista tem tido desde a morte de sua mãe.

A trama de Gears 5 é muito bem conduzida, com um primeiro ato cheio de ação e conflitos entre os personagens centrais, abrindo caminho para que a nova protagonista assuma um papel de destaque e resgatando questões que ficaram sem respostas ao longo dos jogos anteriores da série, como a origem da rainha Myrrah e da própria horda Lucost. O segundo e terceiro ato apresentam um ritmo mais cadenciado, dando bastante espaço para o desenvolvimento da personagem Kait e seus conflitos pessoais, além de desenvolver de forma mais satisfatória a relação entre os membros do esquadrão Delta, logicamente sempre pontuando com momentos de ação e ótimas batalhas de chefes no fim de cada capitulo, culminando em um quarto e última ato intenso e dramático que surpreende por obrigar o jogador a fazer uma escolha nada fácil. Apesar de nada inovador em termos narrativos, o fator escolha surpreende por acontecer de forma totalmente inesperada e inevitavelmente gerando uma enorme expectativa para o rumo que a história tomará em uma futura sequência, afinal as consequências de tal escolha não poderão ser esquecidas em Gears 6.

Essencialmente o game se mantem fiel as características da franquia, com uma jogabilidade rápida, cheia de violência gráfica, confrontos épicos e cinematográficos, ao mesmo tempo que busca dar um ar de novidade com novas mecânicas e estrutura de progressão. A primeira grande novidade é representada pelo robô Jack, que sempre esteve presente na série como um coadjuvante e que pela primeira vez se torna um recurso valioso no combate, podendo não só atacar inimigos, mas também criar armadilhas, escudos e até mesmo tomar temporariamente o controle de certos inimigos e é justamente no Jack que o fator progressão é adicionado no game, com as suas habilidades podendo ser desbloqueadas e melhoradas através de componentes encontrados ao se explorar os cenários e acredite o pequeno Jack será um valioso recurso nos momentos de combate mais intensos, principalmente nas dificuldades mais altas.

Outra interessante novidade é que agora o game não apresenta uma estrutura puramente linear como em seus antecessores, tanto o segundo, quanto o terceiro ato são desenvolvidos em mapas semiabertos, com cenários amplos e exploráveis que interligam os mapas menores onde se passam as missões, acrescentando assim o fator exploração ao jogo, principalmente por adicionar missões secundarias, que podem ser facilmente ignoradas, mas que ao serem realizadas expandem a narrativa do game, além de renderem novos equipamentos, assim como os já mencionados componentes de melhoria para o Jack. Vale ressaltar que a The Coalition, não cometeu o erro de incluir missões adicionais de forma excessiva, acrescentando conteúdos secundários na medida exata, não deixando a realização dessas missões enfadonhas, tão pouco tirando o foco do objetivo principal da campanha.

Em termos de ambientação o game impressiona com os seus belíssimos cenários, em especial com a região gelada do segundo ato e o deserto vermelho do terceiro ato, que são ricamente detalhados e impressionam visualmente, principalmente quando se observa os efeitos climáticos em tais ambientes e é extremamente prazeroso explora-los em busca de seus segredos a bordo do inusitado veículo Skiff. Mas apesar de ambos os cenários serem locais naturalmente inóspitos a presença de uma fauna, mesmo que mínima, tornariam os ambientes mais vivos e ainda mais interessantes de serem explorados, um pequeno detalhe que não desmerece a beleza da ambientação, mas que sem dúvida tornaria o resultado ainda melhor.

Os games da série Gears sempre trouxeram novos inimigos bizarros e criativos a cada novo jogo, porém em Gears 5 a The Coaliton foi comedida, trazendo poucas novas criaturas, se limitando a criar variações da horda Swarm. A novidade fica com as chamadas Revoadas, parasitas horripilantes que estranhamente tem a capacidade de controlar os robôs DeeBees da CGO. Apesar da pouca variedade de inimigos, ao menos os novos visuais para os oficiais da Swarm são interessantes, com o destaque para os Warden e o retorno de um inimigo clássico do game original. Já o arsenal de Gears 5 se mantem bastante variado, mesclando novas armas com modelos já icônicos da franquia, dando bastante opções para o jogador.

O multiplayer de Gears 5 mantem as principais características do seu antecessor, com partidas competitivas intensas no modo versus e as já clássicas partidas cooperativas no modo horda, que substitui o sistema de classes por operativos com habilidades únicas, dando um maior dinamismo para o modo, mas sem alterar a sua estrutura base de ondas de inimigos. A novidade no multiplayer fica com o novo modo intitulado de Fuga, que consiste em uma partida cooperativa onde três jogadores buscam escapar de uma das colmeias da Swarm após implantar uma bomba para destruí-la, é um modo interessante e desafiador, principalmente pelo fato dos jogadores iniciarem com poucos recursos e pode garantir uma boa diversão cooperativa, principalmente por serem partidas rápidas de serem concluídas se comparadas com o modo horda.

Novamente localizado para português do Brasil, o jogo traz quase que inteiramente o ótimo elenco do game anterior, porém a voz do personagem Cole foi substituída o que causa certa estranheza uma vez que a dublagem do personagem era bem característica. Novamente um pequeno detalhe que não desmerece o ótimo trabalho dos dubladores.

O game apresentou vários problemas no seu lançamento, principalmente em seus modos multiplayer. Particularmente presenciei alguns durante a campanha, como o game encerrando inesperadamente e em alguns momentos os inimigos ficavam presos em parte dos cenários facilitando o confronto, assim como a inteligência artificial dos companheiros "se desligar" em alguns momentos, deixando os personagens parados em momentos críticos do combate.

Impossível não considerar Gears 5 um excelente game, com um enredo consistente, que resgata elementos da trilogia original ao mesmo tempo que pavimenta o futuro da franquia, com decisões ousadas, mesmo que nada inovadoras, trazendo um ar de novidade para a franquia, mas sem se desvincular da sua essência. Um game que não supera as expectativas geradas, mas que entrega uma aventura satisfatória e surpreendente com o seu final de tirar o folego e emocionante, deixando as expectativas altas para o inevitável Gears 6.

"Você fez a sua escolha, vai morrer com ela!"

Informações adicionais:
Nota geral: 09.
Tempo dedicado ao game: 26 horas.
Conquistas desbloqueadas: 29 de 68 (na XBox Live).
Dificuldade: Acessível, tornando-se difícil apenas nas dificuldades mais elevadas.
Fica a dica: Maximize ao menos duas das habilidades de Jack que se enquadrem no seu estilo de jogo, isso o ajudará muito nos momentos de ação intensa.
Gameplay: Clique aqui.
Vale o preço? Uma pergunta quase que irrelevante, uma vez que o game está disponível no XBox Game Pass. Sem dúvida vale o valor da assinatura, seja no PC ou no XBox.
Modo de jogo: Singleplayer, com modos cooperativos e competitivos.
Idioma: Totalmente localizado para português do Brasil.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 13 aprilie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
62 oameni au considerat această recenzie utilă
7 oameni au considerat această recenzie amuzantă
22.7 ore înregistrate
Satisfatório, mas merecia muito mais!

Com o sucesso inegável de Resident Evil 2 Remake era inevitável que uma nova versão de Resident Evil 3: Nemesis, clássico lançado em 1999, se tornaria realidade cedo ou tarde. A Capcom surpreendeu a todos com o lançamento do remake de Resident Evil 3 após um pouco mais de um ano do sucesso de RE2. Logicamente que a expectativa alta pelo game foi quase que instantânea, tanto pela qualidade apresentada no remake anterior, quanto pelo game original trazer emocionantes lembranças aos fãs da franquia, devido ao icônico e implacável Nemesis.

Esclareço que infelizmente não tive a oportunidade de jogar o game original, portanto essa análise focará de forma isolada nas características da nova versão em si, traçando um pequeno paralelo com o remake de RE2.

Resident Evil 3 nos traz o retorno de Jill Valentine, protagonista do primeiro game, que após a noite fatídica na mansão da Umbrella, busca de forma obsessiva reunir provas que incriminem a corporação farmacêutica, logicamente que isso traria consequências e já nos primeiros minutos do jogo a protagonista se vê perseguida por uma imensa arma biológica criada pela Umbrella, o icônico e incansável Nemesis.

A trama basicamente foca em Jill Valentine que tenta escapar do icônico Nemesis enquanto a cidade de Raccon é tomada pelo surto zumbi. A narrativa é bem conduzida, Jill é apresentada como uma personagem forte, determinada e destemida, ela sabe dos perigos que enfrenta e em nenhum momento demonstra temor, ou pensa em recuar, algo que torna a personagem extremamente interessante e admirável. Contribuindo com o carisma da personagem e do jogo em si, temos novamente um excelente trabalho com as expressões faciais dos personagens, que conseguem transmitir de forma bastante verossímil os sentimentos de cada um deles. Sem duvida o olhar determinado de Jill Valentine ficará marcado na minha memória por um bom tempo.

O elenco de apoio também é bastante interessante, como Carlos que apresenta uma ótima dinâmica com a Jill e pode ser encarado como um segundo protagonista, inclusive com pequenos trechos onde assumimos o personagem, ou o impetuoso Nicholai, que aos poucos vai se revela um ótimo antagonista com objetivos escusos em meio ao caos de Raccon City. Mas mesmo com bom elenco de apoio a narrativa se demonstra rápida, não permitindo um maior desenvolvimento de tais personagens.

E eis que temos o aspecto mais controverso da releitura de Resident Evil 3, sua duração, é inegável que o game é extremamente curto, com um ritmo quase que frenético, com um foco na fuga de Jill de seu algoz Nemesis e a narrativa acompanha esse ritmo, com cinemáticas que desenvolvem de forma consistente a trama, mas de maneira rápida e direta, resultando em uma campanha que pode ser facilmente finalizada em menos de seis horas em uma primeira jogada, reduzindo drasticamente esse tempo em uma segunda jogatina.

Fica nítido que a proposta de RE3 é justamente essa, ser um game rápido, focado na ação, com pequenas pitadas de horror, mas nada comparado ao clima tenso do remake do RE2. Nemesis é uma constância do inicio ao fim do jogo, ele realmente é imponente e representa o maior, se não o único, desafio do game, fugir dele pode não ser exatamente complicado, mas os confrontos diretos em suas diversas fases sem duvida são intensos e podem ser tanto frustrantes, quanto recompensadores.

A curta duração de Resident Evil 3 não seria um problema se o game entregasse conteúdos adicionais, não só trechos inteiros da campanha original foram cortados, mas também os seus modos extras, como o modo Mercenários, que sem duvida contribuiriam coma longevidade do gameplay. Porém o game incentiva o jogador a repetir a campanha em dificuldades mais altas e com novos equipamentos, algo que contribui com o fator replay do game, mas não elimina a sensação de que a releitura merecia mais conteúdo, não só em novos modos, mas e principalmente em sua campanha.

Sim, eu sei, como modo multiplayers de Resident Evil 3 temos o chamado Resident Evil Resistance, mas como o modo funciona de forma totalmente independente ao jogo base, inclusive com conquistas próprias, ele não foi levado em consideração para essa análise e será avaliado posteriormente.

Em termos de mecânica o game apresenta um qualidade impecável, com uma jogabilidade prazerosa que adiciona o movimento de esquiva à protagonista, que dá um novo dinamismo ao gameplay e principalmente nas batalhas com Nemesis. Em termos de arsenal o game traz as tradicionais armas presentes em quase toda a franquia, liberando armas únicas e especiais após a finalização da campanha pela primeira vez. Em termos de inimigos o game se demonstra tímido, com poucas variações, o destaque fica para o Caçador Gama que foi bizarramente reformulado e um zumbi que tem uma mutação na cabeça que me causou imensa repulsa ao ser atacado por ele.

Resident Evil 3 não supera as expectativas geradas, mas sem duvida é um excelente game, com uma jogabilidade prazerosa, um ritmo intenso, com uma narrativa consistente e um Nemesis, que talvez não supere o original, mas sem duvida é uma ameaça constante. Um game que entrega uma ótima experiência e justamente por isso deixa no jogador a sensação de "quero mais".

Olha, só pra constar, é a última vez C@R@LHO!!! - Jill.

Informações adicionais:
Nota geral: 08.
Tempo dedicado ao game: 22 horas.
Conquistas desbloqueadas: 28 de 32.
Dificuldade: Fácil, mesmo em dificuldades mais elevadas, tornando-se desafiador apenas nos confrontos com o Nemesis.
Fica a dica: Comece o jogo na dificuldade Intensa, sem duvida isso deixará a experiência mais prazerosa, sem ser necessariamente punitiva.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sinceramente vale, mas devido a sua duração, talvez aguardar um desconto de 25% seja o ideal!
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Em inglês, com legendas em português.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 10 aprilie 2020. Editat ultima dată 10 aprilie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
45 oameni au considerat această recenzie utilă
2
27.6 ore înregistrate
Extremamente familiar, mas melhor!

Lançado em agosto de 2014 Metro: Last Light Redux basicamente se trata de uma versão "remasterizada" do game originalmente lançado um ano antes, sendo um FPS que mistura de forma bastante equilibrada elementos de ação e suvival horror, adaptando parcialmente o enredo do livro Metro 2034 do escritor russo Dmitry Glukhovsky. Desenvolvido pelo estúdio ucraniano 4A Games e distribuído pela Deep Silver, com versões para PC, XOne e PS4, chegando ao Nintendo Switch em fevereiro de 2020.

Last Light se passa um ano após os acontecimentos do game anterior, Metro 2033, novamente com Artyom como protagonista, que agora faz parte da Ordem e atua como Ranger sobre o comando de Miller. A trama inicia com a revelação de que um dos Dark Ones sobreviveu após os acontecimentos do final do primeiro game, com isso Artyom parte para superfície para capturá-lo, porém a busca pela enigmática criatura acaba levando-o para o meio do conflito entre as facções Nazistas e Comunistas que dominam parte dos tuneis do metrô de Moscou.

O desenvolvimento narrativo de Last Light mantem a formula do primeiro game, com o protagonista mudo, não realizando grandes interações com os personagens coadjuvantes, sua voz só é ouvida no início e ao fim de cada missão, com pequenos monólogos onde Artyom descreve em seu diário a sua perspectiva dos acontecimentos da trama. Apesar de pouco envolvente a narrativa funciona e apresenta um bom elenco de coadjuvantes, como o retorno de Khan, a presença da bela Anna e o novo aliado comunista Pavel. Além disso a história entrega ótimos momentos, surpreendendo com algumas reviravoltas e principalmente com a revelação do passado do protagonista e a origem dos misteriosos Dark Ones.

As mecânicas do game se mantiveram basicamente as mesmas, com missões bem lineares, mas que permitem uma alternância entre a abordagem mais furtiva ou a ação mais intensa. Em alguns momentos o game passa a impressão de priorizar a ação, mas a furtividade funciona muito bem e sem dúvida agradará os adeptos a games furtivos. Uma novidade muito bem-vinda é que o game permite escolher entre dois modos de gameplay, onde o modo Suvival prioriza as ações mais furtivas e gerenciamento constante de recursos, enquanto o modo Spartan prioriza a ação frenética. Além disso temos as opções de dificuldades, onde sem dúvida a opção Ranger é a mais indicada, não pelo aumento de dificuldade em si, mas pelo fato dela eliminar as informações de interfase da tela, ou HUD para os mais puritanos, o que contribui com a atmosfera e imersão do jogo.

A ambientação continua um dos pontos altos de Metro, com ambientes sombrios, claustrofóbicos e atmosféricos. Novamente os principais ambientes serão os tuneis assustadores do metrô, porém o game dá bastante espaço para trechos que se passam na superfície, destacando parte das ruínas de Moscou. Infelizmente os inimigos são basicamente os mesmos do game anterior, com pequenas variações e uma ou duas criaturas inteiramente novas. O destaque fica com o confronto com algumas criaturas gigantes, além de intensos combates com as facções nazistas e comunistas presentes no jogo.

O arsenal também recebeu pouquíssimas novidades, com algumas armas originais, mas que seguem os conceitos do game anterior, porém o game adiciona um simplório sistema de customização, permitindo ao jogador realizar melhorias nas armas, mas tais melhorias alteram de forma sutil o gameplay, não incentivando assim a sua utilização.

O game transmite uma forte sensação de familiaridade, caso jogue o primeiro e segundo game em sequência, em especial nas suas versões Redux, sem dúvida a impressão será que se trata de um único e grande jogo, tamanha as similaridades entre os dois games. De forma alguma isso é ruim, pois transmite uma ótima sensação de continuidade, porém Last Light acaba se destacando em relação ao seu predecessor ao apresentar uma narrativa um pouco mais intimista, com o protagonista se questionando sobre as consequências de suas ações, além de introduzir antagonistas interessantes, algo ausente em Metro 2033.

Metro: Last Light Redux sem dúvida é um ótimo jogo, que mesmo não alterando significativamente a estrutura do seu predecessor, consegue surpreender pela trama bem conduzida, com ótimas reviravoltas e personagens coadjuvantes interessantes. Mantendo o tom sombrio e atmosférico em uma Moscou extremamente imersiva. Sem dúvida um game indispensável para os apreciadores do gênero pós-apocaliptístico.

"Eu tenho a sensação de que tudo irá acabar em breve. Que nós não sobreviveremos a esta guerra Artyom, ninguém vai!" - Anna.

Informações adicionais:
Nota geral: 09.
Tempo dedicado ao game: 27 horas.
Conquistas desbloqueadas: 45 de 49.
Dificuldade: Moderada.
Fica a dica: Para uma maior imersão, jogue na dificuldade ranger.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim vale, principalmente se for comprado com o Metro 2033.
Modo de jogo: Campanha exclusivamente singleplayer.
Idioma: Em inglês, com tradução disponível no site Tribo Gamer.
Confira a minha análise do game anterior: Metro 2033 Redux.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 27 martie 2020. Editat ultima dată 27 martie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
50 oameni au considerat această recenzie utilă
19.8 ore înregistrate
Definitivamente encantador!


A chamada Edição Definitiva de Ori and the Blind Forest nos apresenta essencialmente o mesmo jogo lançado originalmente em março de 2015, porém com pequenas adições que dão um ar de novidade ao game, como novos locais e habilidades. Desenvolvido pela Moon Studios e distribuído pela Microsoft a Definitive Edition de Ori foi lançado em abril de 2016 para PC e XOne, chegando ao Nintendo Swicth em setembro de 2019.

O belíssimo game de estreia da Moon Studios nos apresenta o pequeno Ori, um espírito da floresta perdido, que é adotado e criado pela simpática Naru. A poética narrativa cativa já nos primeiros minutos do jogo, principalmente após acontecimentos trágicos forçarem o pequeno protagonista a iniciar uma incrível jornada, com o objetivo de evitar que a floresta de Nibel pereça perante a um inimigo desconhecido.

É difícil falar de formar isolada dos diversos aspectos de Ori and the Blind Forest, a obra é tão orgânica na sua concepção que a sua narrativa e história não teriam o mesmo impacto sem a belíssima direção artística, assim como o contrario também se aplicaria, tudo no jogo, sua jogabilidade prazerosa e desafiadora, sua trilha sonora empolgante, seu level design inteligente e seus cenários belíssimos, contribuem de forma esplendida para que o game transmita uma experiência única e encantadora.

Apesar de Ori ser o grande protagonista, a narrativa é basicamente conduzida por dois personagens, os únicos com falas durante a história, primeiro temos a Árvore do Espírito uma onipresente entidade que narra os acontecimentos com uma voz poderosa e um idioma ficcional, dando todo um tom poético à narrativa, segundo temos a pequena Sein, um espirito de luz que acompanha Ori em toda a jornada direcionando o protagonista para os objetivos, além de esclarecer em diversos momentos a mitologia na floresta de Nibel. Outros personagens são revelados durante a história, como Naru, Gumo e a assustadora Koru, todos sem falas, como o protagonista, mas mesmo assim igualmente expressivos e carismáticos, contribuindo em muito com a narrativa encantadora do game.

A floresta de Nibel é bela e ricamente detalhada, com muitos segredos que incentivam a exploração constante dos cenários e logicamente, como qualquer bom metroidevania, muitos locais só serão acessíveis após adquirir determinada habilidade. O positivo aqui é que essa exploração é feita de maneira natural, com as novas habilidades sendo acionadas sempre quando essencialmente necessárias, tornando a progressão extremamente prazerosa e intuitiva. Além disso, o jogo conta com uma satisfatória árvore de habilidades que permite melhorias conforme se coleta orbes de energia, incentivando ainda mais a exploração dos cenários, além de facilitar a progressão com habilidades mais poderosas e precisas.

As mecânicas do jogo são inicialmente simples, com o protagonista realizando pequenos movimentos como pulo para vencer os obstáculos espalhados pelos cenários 2D, mas conforme se avança novas habilidades são destravadas, como pulo duplo ou a escalada, que permitem que os desafios mais complexos sejam superados e a dificuldade do game pode ser bastante desafiadora em muitos momentos, exigindo do jogador bastante destreza e precisão para superar perseguições implacáveis que acontecem em momentos chaves do jogo. Tais momentos são memoráveis e mesmo frustrando devido a sua alta dificuldade, são extremamente recompensadores ao serem concluídos.

A Definitive Edition de Ori nos traz um ótimo conteúdo adicional, incluindo novos locais para serem explorados, que revelam um pouco do passado da carismática Naru, além de duas novas e excelentes habilidades que extremamente úteis para superar alguns desafios do jogo e é interessante notar como alguns trechos do cenário foram remodelados justamente para utilizar tais habilidades.

Ori and the Blind Forest pode ser facilmente descrito como uma obra de arte em forma de jogo, com uma jogabilidade impecável, uma narrativa emocionante e uma direção artística encantadora. Um game consistente em todos os seus aspectos que sem sombra de dúvida um game memorável que figura entre um dos melhores jogos da última década.

Informações adicionais:
Nota geral: 10.
Tempo dedicado ao game: 19 horas.
Conquistas desbloqueadas: 50 de 57.
Dificuldade: Mediana, tornando-se bastante desafiadora em alguns trechos.
Fica a dica: Simplesmente jogue!
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, cada centavo!!!
Modo de jogo: Exclusivamente singleplay.
Idioma: Idioma ficcional do game, com legendas em português.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Postat 5 martie 2020. Editat ultima dată 5 martie 2020.
A fost această recenzie utilă? Da Nu Amuzantă Premiază
< 1  2  3  4  5  6 ... 17 >
Se afișează 31-40 din 166 intrări