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Simples e casual!


Woodle Tree Adventures é um game indie de plataforma e aventura, desenvolvido pelo estúdio Fabio Ferrara e distribuído pela Chubby Pixel. Lançado para PC em junho de 2014, ganhando uma versão para Nintendo Switch em 2017.

No game assumimos um simpático e pequeno tronco que equipado com uma mochila e uma folha de árvore explora os cenários coletando frutas e enfrentando monstros igualmente caricatos, enquanto tenta encontrar gotas mágicas que trarão equilíbrio e paz para a terra.

Com mecânicas simples, onde o jogador deve apenas se movimentar pelos cenários 3Ds e saltar entre as plataformas, Woodle Tree Adventures se demonstra ideal para crianças que estão começando a jogar, por apresentar uma dificuldade acessível onde o maior desafio é explorar os ambientes para encontrar todas as gotas mágicas.

O visual é simples e infantil, apresentando cenários com um bom level design. Ao todo são apenas seis fases, além de uma fase bônus que só é desbloqueada após uma quantidade de frutas serem coletadas, fazendo com que o game possa ser finalizado rapidamente, em aproximadamente duas horas e o único incentivo para se continuar jogando é desbloquear todas as conquistas do game.

O game apresenta alguns problemas técnicos, como lentidão e imprecisão dos movimentos, além da câmera se posicionar automaticamente em alguns momentos em ângulos que não ajudam na jogabilidade, mas apesar disso tais problemas não chegam a estragar a experiência.

Woodle Tree Adventures é um bom game de plataforma, simples, mas funcional, que apresenta alguns problemas de mecânicas. Nitidamente voltado para o publico infantil, mas que também pode agradar os fãs de jogos casuais e caçadores de conquistas.

Informações adicionais:
Nota geral: 6,5.
Tempo dedicado ao game: 04 horas.
Conquistas desbloqueadas: 06 de 08.
Dificuldade: Extremamente fácil.
Fica a dica: Ideal para crianças.
Gameplay: Em breve.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Como o valor é baixo, até vale.
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Somente em inglês.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
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Skrevet: 25. november 2018.
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Protagonista Badass, mas pouco carismático!


Darksiders, game hack and slash, em terceira pessoa, com elementos de RPG. Desenvolvido pela Virgil Games e distribuído pela extinta THQ. Lançado originalmente em setembro de 2010 para PC, Xbox 360 e PS3. Ganhando uma versão remasterizada em novembro de 2016, intitulada Warmastered Edition.

No universo de Darksiders o Céu e Inferno estão em conflito a séculos, quando o Conselho de Fogo, uma entidade temida e respeitada por ambos os lados, defini que o Apocalipse só terá início quando a humanidade estiver pronta, estabelecendo assim uma trégua entre anjos e demônios.

O game começa quando o cavaleiro Guerra desencadeia o conflito iniciando assim o Apocalipse na terra. Porém ele logo descobre que foi enganado ao ser aprisionado pelo próprio Conselho e julgado como traidor. Guerra ao ser sentenciado a morte propõem ao Conselho que concedam à ele a oportunidade de provar a sua inocência caçando os verdadeiros culpado e caso ele não obtenha sucesso morrerá tentando, cumprindo assim a vontade do Conselho de qualquer forma.

O game começa de fato a partir desse ponto, com Guerra retornando a terra em busca de vingança. Porém ele retorna anos depois do início do confronto e encontra uma terra totalmente devastada e tomada pelo caos e para piorar sem seus poderes de Cavaleiro do Apocalipse. A trama se desenvolve com Guerra buscando recuperar sua antiga força, enquanto tenta descobrir quem o manipulou.

A premissa da trama é interessante e apresenta bons personagens, porém o desenvolvimento da mesma se demonstra pouco envolvente e garante poucos momentos memoráveis. Guerra é apresentado como um guerreiro sério, de poucas palavras, focado unicamente em alcançar os seus objetivos, como construção de personagem é algo que funciona e faz sentindo com a trama do game, porém torna o protagonista pouco carismático.

A jogabilidade é claramente inspirada em God of War, com combos rápidos, diversidade de golpes e finalizações brutais. O interessante é o game não entrega um gameplay repetitivo, sempre alternando entre momentos de combates, puzzles e exploração, inclusive surpreendendo em alguns momentos com a mudança de perspectiva, como o combate aéreo montado em um grifo.

O game busca equilibrar os momentos de ação e quebra-cabeças, porém os momentos que puzzles acabam se alongando desnecessariamente, quebrando o ritmo tanto da narrativa, quanto da ação, dando a sensação que a campanha lenta e em alguns momentos cansativa.

O sistema de progressão é simples, melhorando automaticamente a eficiência das armas conforme são utilizadas, além de permitir a compra de melhorias e novos movimentos com o demônio Vulgrim, que funciona como mercador do game. Para isso o jogador deverá coletar almas e itens secretos que são trocados pelas melhorias.

Os ambientes são pequenos e lineares, mas com coletáveis e segredos, sendo que muitos deles só são acessíveis após a liberação de determinada habilidade, fazendo o jogador retornar para cenários já visitados, alongando assim o gameplay e a exploração.

Visualmente o game é bem original, com uma arte caricata e exagerada feita pelo quadrinista Joe Madureira, que tem um estilo de desenho bastante inspirado nos mangas, dando uma identidade bem interessante ao game.

O jogo não chega a ser desafiador, com combates acessíveis e quebra-cabeças bem elaborados, mas fáceis de resolver. As batalhas com os chefes são o ponto alto do gameplay, apresentando confrontos interessantes contra inimigos grandiosos.

De maneira geral Darksiders é um bom game de ação, apresentando um interessante novo universo, com uma identidade visual atraente, pecando apenas em alongar desnecessariamente alguns puzzles e momentos de exploração.

"Não sozinho!" - Guerra.

Informações adicionais:
Nota geral: 7,5.
Tempo dedicado ao game: 25 horas.
Conquistas desbloqueadas: 34 de 43.
Dificuldade: Fácil.
Fica a dica: Foque na campanha e deixe para explorar quando obter todas as habilidades.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, vale! Porém apenas a versão Warmastered Edition está disponível.
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Em inglês, com tradução disponível no site Tribo Gamer. Sendo que a versão remasterizada conta com tradução oficial.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
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Skrevet: 20. november 2018.
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Encantador e desafiador!


Ori and the Blind Forest game de aventura belíssimo desenvolvido pela Moon Studios e distribuído pela Microsoft. Lançado em março de 2015, para PC, XOne e XBox 360. Ganhando uma versão Definitiva em abril de 2016.

É difícil não definir Ori como uma expressão artística em sua essência, com um visual arrebatador, todo desenhado a mão, que surpreende pelo seu detalhamento e profundidade, tanto narrativo quanto artístico. Na trama assumimos Ori um pequeno espírito da floresta que é encontrado e criado por Naru, uma simpática criatura. Já no inicio da história a narrativa cativa o jogador ao desenvolver o vinculo entre Ori e seu novo protetor, porém uma tragédia assombra o mundo de Ori, espalhando desolação e tristeza por toda a floresta de Nibel, cabe ao carismático protagonista rumar pelos belos cenários para descobrir o que está ocorrendo e tentar restabelecer o equilíbrio da floresta.

A trama é toda narrada de forma quase que poética por uma entidade onipresente que acompanha os passos de Ori, revelando aos poucos os mistérios envolvendo a floresta e a gigantesca e assustadora Kuro. Embalado por uma trilha sonora excelente, que dá todo um tom épico ao game, a trama se revela envolvente e cativante, com uma surpreendente reviravolta no final que faz o jogador olhar com outros olhos para o antagonista do game.

Além do visual marcante, Ori conta com um excelente level design que instiga o jogador a explorar ao máximo os belíssimos cenários, que escondem diversos segredos e coletáveis. O interessante aqui é que todo o mapa é construído para que o jogador explore ao máximo as habilidades de Ori, muitas vezes apresentando trechos que só serão acessíveis após o desbloqueio de determinadas habilidades, fazendo o jogador ir e vir por diversas vezes pelo extenso e interligado mapa, como todo bom metroidvania, porém tal processo nunca se torna cansativo e pode ser facilmente deixado de lado caso o jogador deseje apenas seguir em frente sem buscar os cem por cento do jogo.

A jogabilidade se demonstra simples em um primeiro olhar, porém se torna bastante desafiadora conforme se avança na aventura, exigindo do jogador bastante determinação e destreza em diversos momentos, principalmente quando novas habilidades são desbloqueadas revelando desafios e inimigos ainda mais perigosos. Além disso, há vários momentos que o jogador precisará realizar corridas desesperadas para fugir de ameaças do próprio cenário, que surpreendentemente são perfeitamente ligadas ao contexto da trama, contribuindo ainda mais com a imersão da narrativa.

As mecânicas do game se demonstram bastante variadas, comandos como impulsionar, planar, pulos duplos e até mesmo triplos deixam a jogabilidade bastante fluida, contribuindo em muito com a exploração dos cenários, assim como o sistema de progressão que funciona justamente através dos coletáveis espalhados pelo cenário, basicamente o jogador deverá coletar orbes de energia que rendem pontos de habilidades ou aumentam o nível de vida ou energia do personagem.

Ori and the Blind Forest é um excelente jogo, que além de apresentar uma narrativa envolvente e cativante, conta com uma jogabilidade desafiadora e um visual estonteante e encantador. Um jogo inspirado e cheio de vida que faz jus ao título de obra de arte e que merece ser jogado por todos.

Informações adicionais:
Nota geral: 10.
Tempo dedicado ao game: 20 horas.
Conquistas desbloqueadas: 41 de 50.
Dificuldade: Mediana, tornando-se bastante desafiadora em determinados trechos.
Fica a dica: Invista primeiro nas habilidades que auxiliam na exploração.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim vale! Esclarecendo que apenas a versão Definitiva está disponível para venda.
Modo de jogo: Singleplayer.
Idioma: Idioma inventado para o game, com legendas em português do Brasil.

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Skrevet: 5. november 2018.
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Repetitivo, mas divertido.


Niffelheim é uma game de aventura e sobrevivência, desenvolvido e distribuído de forma independente pelo estúdio Ellada Games, lançado oficialmente no final de setembro de 2018, exclusivamente para PC.

No game assumimos um guerreiro que após a sua morte está rumando para o reino de Asgard, porém o seu navio acaba ficando preso no reino de Niffelheim, onde terá que reunir recursos para sobreviver a hordas de mortos vivos que infestam o local, enquanto busca uma forma de escapar e chegar a morada dos deuses. A trama do game é bem conceitual e acaba ficando em segundo plano rapidamente, apesar disso a narrativa, feita inteiramente por texto, garante algum conteúdo e agradará os entusiastas de mitologia por conter trechos que detalham os mitos Vikings, como a criação dos Jotuns e os domínios de Niffelheim.

O grande foco do game é na exploração dos cenários, que contam com uma arte inspirada e bela, com uma ambientação bem vivida para um reino que teoricamente deveria ser dominado pela morte. Durante a exploração o jogador encontrará uma boa variedade de animais e plantas, como coelhos, ovelhas, lobos, ursos e até mesmo búfalos, todos eles podendo ser caçados, fornecendo assim recursos para a fabricação de itens.

Além de toda a fauna e flora, o jogador deverá coletar recursos em minas e dungeons, que se demonstram imensas, com níveis intermináveis que revelam tesouros protegidos por chefes horripilantes, como trolls, aranhas gigantes, lobos e ursos.

O sistema de fabricação é bastante robusto, permitindo fabricar poções, comidas, armaduras e armas em oficinas especificas espalhadas pelos cenários, porém a fabricação de itens melhores só é possível após a melhoraria das oficinas da fortaleza principal, mas logicamente para isso será necessário coletar recursos específicos e raros. Com isso o game cria um ciclo infindável, de exploração, coleta de recursos e fabricação.

Apesar de ser um game competente, que garante boas horas de entretenimento, infelizmente ele se torna repetitivo em suas mecânicas, principalmente ao se explorar com afinco as diversas dungeons encontradas nos mapas, todas elas apresentam entradas distintas com uma arte bastante original, porém seus interiores, mesmo com variações de formato, acabam sendo extremamente semelhantes, tornando mínima a sensação de novidade.

O combate é extremamente simples, resumindo-se a atacar e defender, com animações bem duras e pouco atrativas. O sistema de progressão também não se destaca, funcionando de forma bem linear, basicamente determinadas ações são melhoradas automaticamente conforme são utilizadas, porém tais melhorias não trazem variações ao gameplay, apenas tornam as atividades mais eficientes.

Niffelheim é um bom jogo de sobrevivência e exploração, com um visual atrativo e uma pequena dose de narrativa que pode agradar os fãs de mitologia nórdica. Não chega a surpreender, mas sem duvida garante algumas horas de diversão para os fãs do gênero.

Informações adicionais:
Nota geral: 7,5.
Tempo dedicado ao game: 30 horas.
Conquistas desbloqueadas: 32 de 35.
Dificuldade: Mediana.
Fica a dica: Oficina de alquimia deve ser a primeira a ser melhorada.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim vale!
Modo de jogo: Singleplayer e Multiplayer.
Idioma: Inglês, com legendas em português do Brasil.

Game fornecido pela Ellada ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Skrevet: 21. oktober 2018.
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Emocionante!


Life is Strange game point and click focado em narrativa, desenvolvido pela Dontnod Entertainment e distribuído pela Square Enix. Lançado no formado episódico entre janeiro e outubro de 2015, para PC, XBox 360, XOne, PS3 e PS4, ganhando posteriormente versões para IOS e Android.

Em Life is Strange somos apresentado a jovem Maxine Caulfield, que acaba de retornar à sua cidade natal para cursar Fotografia na renomada escola Blackwell, porém ao presenciar o assassinato da sua amiga de infância Chloe Price ela se descobre com poderes de manipulação do tempo, algo que alterará não só a sua vida, mas de toda a pacata cidadezinha Arcadia Bay.

Max é uma jovem tímida e introspectiva, que não compreende como adquiriu o dom de retornar no tempo, mas acaba vendo nele a oportunidade de não só salvar a vida de sua amiga Chloe, mas também de se reaproximar da mesma, que não via a mais de cinco anos. Com isso a carismática protagonista acaba se envolvendo não só com o misterioso desaparecimento de Rachel Amber, mas também com as consequências catastróficas de se manipular o tempo.

Life is Strange pode ser julgado levianamente como um mero drama adolescente, tratando de temas como abandono, depressão e amadurecimento, porém o desenvolvimento da trama é tão bem escrito, com personagens, diálogos e situações muito bem desenvolvidos, que resulta em uma narrativa envolvente e dramática, surpreendendo em diversos momentos ao longo do jogo. Além disso, quase tudo no game, desde as simples interações com objetos aos diálogos com os diversos personagens, buscam criar um vinculo emocional entre a protagonista e o jogador, algo que se evidencia com o final dramático apresentado, que transmite o peso das consequências das escolhas feitas durante o desenvolvimento da historia.

Apesar de ser um game focado na narrativa seus ambientes são bastante amplos e com uma quantidade considerável de interações, permitindo que a protagonista explore os cenários lendo cartazes e documentos, realizando breves comentários sobre objetos, conversando com a maioria dos personagens e encontrando locais para tirar fotografias únicas, que servem como coletáveis do jogo, tudo isso amplia a narrativa do game e a torna mais profunda e envolvente. Um bom exemplo disso são os locais onde Max pode sentar e relaxar por alguns minutos refletindo sobre os acontecimentos da história.

Se isso não bastasse Max ainda tem um diário, onde ela registra como foi o seu dia e as consequências de seus atos, além de mostrar todas as fotos únicas encontradas, descrição dos personagens importantes da trama e mais algumas informações adicionais, tudo isso sempre com a perceptiva do olhar da protagonista, mantendo assim a coerência da narrativa.

Em termos de mecânicas o game não se difere de outros jogos do gênero, como os games da Telltale, onde a cada capitulo somos apresentados a um ambiente explorável que permite a interação com objetos e personagens. O diferencial de Life is Strange é a sua mecânica de retornar no tempo, permitindo que o jogador mude o resultado de ações e diálogos, que podem ou não afetar o desenvolvimento da história. É uma mecânica interessante e dá certo dinamismo ao gameplay, pois permite ao jogador testar os diversos resultados em diálogos e situações, mesmo que isso se limite a partes especificas de cada capitulo.

Um detalhe interessante é que o game permite rejogar os capítulos a qualquer momento, dando a opção ao jogador de substituir o salvamento principal, criar um novo salvamento ou mesmo jogar no modo "Coleção" que não altera o salvamento inicial, permitindo assim não só realizar as fotografias únicas que ficaram para trás, mas também verificar as ramificações da história realizando novas escolhas.

Graficamente o game não chega a ser muito detalhado, porém apresenta um direção artística inspirada, que consegue dar tanto um tom leve, quanto um tom dramático para o game. Aliado ao visual, temos uma trilha sonora memorável que sempre introduz uma nova música nos momentos chaves da narrativa, tornando o game ainda mais envolvente.

Life is Strange é um excelente game narrativo, que apresenta uma protagonista carismática e um enredo dramático que mistura de forma muito coesa os dramas da adolescência e as consequências de se manipular o tempo. Um game que fala sobre amizade, teoria do caos e perda, entregando assim uma história marcante e emotiva, embalada com uma trilha sonora impecável.

“Então qual é o sentido desse poder? Qual é a lição?" - Max

Informações adicionais:
Nota geral: 09.
Tempo dedicado ao game: 18 horas.
Conquistas desbloqueadas: 60 de 60.
Dificuldade: Fácil.
Fica a dica: Simplesmente jogue.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, vale!
Modo de jogo: Singleplayer.
Idioma: Inglês, com legendas em português do Brasil.

Deixo aqui um agradecimento especial ao amigo Magna que me presenteou com uma copia do jogo.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
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Skrevet: 25. september 2018. Sidst redigeret: 25. september 2018.
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Divertido e competente!


Sword Legacy Omen é um RPG tático desenvolvido pelos estúdios brasileiros Firecast Studio e Fableware Narrative Design, sendo distribuído pela Team17. Lançado em agosto de 2018 exclusivamente para PC.

Na trama somos apresentados ao Grão-cavaleiro Uther, que presencia seu lorde ser brutalmente assassinado e sua amada, a princesa Igraine, sequestrada pelas tropas do reino de Wessex. Para vingar a morte do lorde e resgatar a princesa, Uther parte em uma jornada ao lado do mago Merlin, por toda a Britânia em busca de aliados para derrotar o ganancioso duque de Wessex.

A trama é bem escrita, referenciando as lendas Arturianas, porém o protagonista é pouco carismático e o desenvolvimento da trama se demonstra lento, apesar disso Uther é acompanhado por diversos personagens que deixam a trama um pouco mais interessante, como o lendário mago Merlin, o inocente e leal escudeiro Duanne e a engraçada ladra Gwen. Todos eles com personalidades distintas que vão sendo desenvolvidas em diálogos entre as missões.

A historia é desenvolvida através de dois modos, primeiro temos um narrador que entre as missões descreve os acontecimentos ao longo da campanha, esses trechos são os únicos dublados no jogo, que é feita de forma muito competente em um tom que combina perfeitamente com a aventura apresentada. Já no segundo modo temos diálogos diretos entre os personagens, tais diálogos são feitos inteiramente por textos, sem nenhuma dublagem através de imagens semi-estáticas, isso infelizmente deixa esse trechos bem desinteressantes, principalmente pelos diálogos se demonstrarem demasiadamente longos.

Em termos de jogabilidade o game se demonstra bem competente, aplicando mecânicas que remetem a games como Banner Saga e XCOM. Basicamente o jogador escolhe quatro personagens para explorar cenários lineares, ao chegar em uma determinada área os inimigos se revelam e o combate por turnos inicia. Cada personagem tem uma quantidade limitada de pontos de ação, que são utilizados tanto para se movimentar pelo cenário, quanto para a execução de habilidade e é aqui que o elemento tático se tona necessário, pois o jogador deverá escolher sabiamente como posicionar cada personagem, definindo como e quando atacar, calculando de forma precisa a utilização dos pontos de ação. Além disso, os cenários contam com barris que ao serem destruídos causam dado de fogo, envenenamento e lentidão, de acordo com o seu conteúdo, tornando tais barris elementos que auxiliam na estratégia de combate.

O game conta com um sistema de progressão simples, mas funcional onde o jogador pode liberar novas habilidades, porém é permitido ativar apenas quatro habilidades por personagem, com exceção das habilidades passivas, fazendo o jogador ter que escolher qual a melhor habilidade a ser utilizada por cada membro do grupo. Isso dá certo dinamismo ao gameplay, pois cada jogador terá o seu estilo de jogo e definirá a sua estrategia de acordo com a equipe de personagens e habilidades escolhidas. Por exemplo, na maioria das missões utilizava a habilidade empurrão tanto do personagem Uther, quanto do Ferghus, para empurrar os barris na direção dos inimigos e lhes causar dano, ou mesmo empurrar os próprios oponentes em precipícios, derrotando-os assim com um único golpe. Outra habilidade que evidencia o dinamismo do gameplay é a Fera Indomável de Ferghus que além de causar dano nos oponentes, permite que o personagem se deslocasse de forma mais rápida sem a necessidade de gastar os pontos de ação.

A dificuldade do jogo é acessível, porém em determinadas missões onde há uma quantidade alta de inimigos o game se torna bem desafiador, pois o dano aos personagens se torna inevitável, isso não seria um problema se a mecânica de moral não fosse bastante punitiva, pois quando os pontos de determinação chegam a zero os personagem inevitavelmente entram em choque, fazendo-os causar dano tanto em aliados, quanto em inimigos, dependendo que quem estiver mais próximo. Tais situações levam quase sempre a derrota, pois são muito difíceis de serem contornadas, porém podem ser evitadas caso o jogador gerencie atentamente os pontos de determinação de cada personagem.

Apesar das fases serem bastante lineares o game apresenta uma serie de itens como armas, armaduras, itens consumíveis e notas sobre a história espalhados pelos cenários, contribuindo assim com a exploração dos mapas. Visualmente o game é agradável, tanto graficamente, quanto artisticamente, apresentando uma arte limpa e competente, contribuindo muito bem com o tom medieval e de fantasia proposto pelo game. A trilha sonora é boa, porém se torna repetitiva rapidamente.

Sword Legacy Omen é um bom game, com um ótimo visual e mecânicas competentes que atendem as expectativas de um game tático. Sua narrativa não chega a envolver, tão pouco surpreender, mas se demonstra interessante o suficiente para entreter o jogador durante a campanha. Um game tático indicado tanto para os jogadores fãs do gênero, quanto para os entusiastas de jogos nacionais.

Informações adicionais:
Nota geral: 7,5.
Tempo dedicado ao game: 20 horas.
Conquistas desbloqueadas: 12 de 12.
Dificuldade: Mediana.
Fica a dica: Gerencie com muita atenção o nível de determinação.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, vale! Preço justo e coerente com o conteúdo apresentado.
Modo de jogo: Exclusivamente Singleplayer.
Idioma: Em inglês, com legendas em português do Brasil.

Game fornecido pela Team17 ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Skrevet: 10. september 2018.
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Grandioso e imersivo!


Fallout 4 é um RPG de aventura e ação, ambientado em um futuro pós-apocalíptico devastado pela guerra nuclear, desenvolvido e distribuído pela Bethesda. Lançado em novembro de 2015, para PC, XOne e PS4, ganhando uma edição Game of the Year em setembro de 2017.

Em Fallout 4 assumimos o único sobrevivente da Vault 111, que vê a sua esposa ser brutalmente assassinada e seu filho sequestrado. A trama que começa com uma busca desesperada de resgate e vingança, acaba ganhando contornos mais filosóficos ao questionar se criaturas criadas artificialmente pelo homem podem ser considerados humanos, mostrando o conflito entre diversas facções, como a já conhecida Irmandade do Aço, que busca eliminar os sintéticos e a nova facção Ferrovia, que busca libertar os sintéticos do domínio do misterioso Instituto.

Apesar da ótima premissa a trama não chega a surpreender, mesmo garantindo bons momentos e algumas reviravoltas, porém assim como nos jogos anteriores o jogador inevitavelmente deixará a campanha principal de lado ao se deparar com as centenas de possibilidades ao sair do refúgio e contemplar a imensidão dos ermos. Além disso, o game é recheado de side quests, NPCs interessantes e companheiros à serem recrutados durante a jornada, com histórias próprias muito bem construídas que dão consistência ao mundo apresentado.

O sistema de diálogos, infelizmente foi simplificado, dando agora apenas quatro opções de respostas, o que não seria um problema se tais respostas resultassem em caminhos diferentes, porém não é o que acontece e em diversos momentos fica claro que não importa a escolha do jogador o resultado sempre será o mesmo. Isso inegavelmente foi uma grande perda para a narrativa do game.

Porém Fallout 4 brilha na imersão proporcionada, pois a incrível ambientação apresenta um mundo grandioso, que incentiva a exploração incessante e mesmo que a sensação de familiaridade esteja presente, o game consegue surpreender a cada local descoberto em um mundo aberto consistente e diversificado, que mantém a característica atmosfera melancólica da série. Dificilmente o jogador não se sentirá impelido a descobrir os segredos das incontáveis ruínas de Boston, das inúmeras Vaults espalhadas nos ermos e da imensidão radioativa do Mar Reluzente.

Além disso a ambientação se torna ainda mais marcante quando efeitos climáticos como neblina, chuva e tempestades radiativas surgem sem prévio aviso, presenteando o jogador com um belo espetáculo visual, que combinam perfeitamente com os cenários pós-apocalípticos do jogo. Inegavelmente o gráfico não surpreende se comparado com os games lançados no mesmo ano, porém houve uma melhora significativa em relação aos jogos anteriores, além de uma bem vinda atualização no visual de diversas criaturas, que se tornaram mais criveis e consequentemente mais assustadoras.

Se não bastasse o imenso mundo aberto a ser explorado, o game conta com um robusto sistema de fabricação que incentiva ainda mais a exploração. O jogador encontrará centenas de itens por todo o mapa, que fornecem matéria-prima para a fabricação não só de melhorias para as armas e armaduras, como também para o inédito sistema de construção, que permite que o jogador estabeleça assentamentos em locais especificas no mapa, podendo construir abrigos, defesas e até mesmo locais para produção de recursos. Tal sistema, apesar de apresentar certas limitações e comandos pouco intuitivos, se demonstra interessante e agradará os jogadores que gostam do gênero de sobrevivência e gerenciamento, mas por outro lado, pode se tornar rapidamente monótono e cansativo, por necessitar de muitas horas de dedicação. O bom é que o sistema de construção pode ser facilmente deixado de lado, não sendo necessário para a progressão do jogo.

A jogabilidade é extremamente familiar para os fãs da franquia, com a visão podendo ser alternada entre primeira e terceira pessoa e dando liberdade ao jogador para escolher abordagens furtivas ou mais diretas nos momentos de ação. A movimentação continua dura, dando uma sensação de lentidão ao gameplay. Já o sistema V.A.T.S foi levemente alterado, desacelerando o tempo quando ativado deixando os momentos de ação mais tensos, pois força o jogador a tomar uma decisão de forma mais imediata. Os diversos bugs, loadings demorados e inteligencia artificial precária se mantêm presentes, algo já tradicional na franquia e nos jogos da própria Bethesda, é algo que não atrapalhando o gameplay, mas que gera certo incomodo em alguns momentos.

O sistema de progressão continua robusto, dando um foco maior nas habilidades que são bem variadas, ganhando inclusive níveis que as deixam mais fortes e efetivas, algo fundamental para moldar o estilo de jogo pretendido pelo jogador. Com a devida dedicação você poderá se tornar um verdadeiro Rambo, que massacra os inimigos enquanto resiste a alta quantidade de dano, ou um ninja sniper, mestre na furtividade que derrubará os oponentes com um único e preciso tiro.

A variedade de inimigos é alta, além de apresentar variações entre eles, como criaturas radioativas e lendárias, dando uma nova roupagem para criaturas como os Ghouls, Deathclaws e Super Mutantes. O que torna os encontros inusitados com tais inimigos bem mais interessantes, e acredite o confronto com um Deathclaws Lendário é algo inesquecível.

Fallout 4 deixa a desejar em alguns aspectos, mas consegue atualizar a franquia de forma excelente e entregar uma experiência imersiva fantástica, novamente apresentando um mundo extremamente rico e instigante. Um excelente RPG de ação, um verdadeiro playground pós-apocalíptico, oferecendo infinitas possibilidades a serem exploradas e que merece ser jogado sem sombra de dúvidas.

"É que a guerra, a guerra nunca muda"

Informações adicionais:
Nota geral: 09.
Tempo dedicado ao game: 194 horas.
Conquistas desbloqueadas: 50 de 84.
Dificuldade: Mediana.
Fica a dica: Explore, explore incansavelmente.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? A edição base tem um preço acessível e justo, porém a edição GOTY atualmente continua com um preço abusivo.
Modo de jogo: Exclusivamente Singleplayer.
Idioma: Em inglês, com legendas em português do Brasil.
Leia também as análises dos games anteriores: Fallou 3 e Fallout New Vegas.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
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Skrevet: 25. august 2018. Sidst redigeret: 25. august 2018.
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Interessante e promissor!


Mussoumano: Ataque dos Haters, game de aventura de plataforma, desenvolvido e distribuído de forma independente pela Maqna Interactive, lançado em abril de 2018 em acesso antecipado para PC.

Não costumo jogar, tão pouco analisar games em acesso antecipado, mas ao ver o jogo Mussoumano: Ataque dos Haters, um game baseado em um Youtuber brasileiro, a curiosidade falou mais alto e decidi dar uma conferida no game desenvolvido pelo estúdio catarinense Maqna Interactive.

No game assumimos o Youtuber rapper Mussoumano que teve sua placa de um milhão de inscritos roubada. O objetivo do game é recuperar a placa, enquanto enfrenta haters e outros perigos em cenários 2.5D. Apesar de ser uma trama conceitual, a mesma pode se tornar muito interessante e divertida, se conseguir reverenciar não só situações, mas também personalidades do "universo" dos Youtuber brasileiros. Além disso, o game surpreende por apresentar uma ambientação muito bem feita, remetendo ao oriente médio e com um ótimo acabamento gráfico.

Apresentando uma jogabilidade clássica de games de plataforma, com itens a serem coletados enquanto se explora cenários lineares e inimigos sendo derrotados com saltos e ataques especiais, o game impressiona pela sua execução simples e funcional, porém suas mecânicas ainda necessitam de um pouco de polimento, em especial a mecânica de pulo que se demonstra imprecisa em diversos momentos, principalmente nos trechos com plataformas estreitas, causando incontáveis mortes, algo que inevitavelmente se torna cansativo e frustrante, após inúmeras tentativas de se passar o mesmo trecho de uma fase.

Um detalhe que achei bem interessante foi o fato do game informar, toda a vez que o jogador morre o quanto o mesmo avançou na fase, incentivando assim, ou não, uma nova tentativa.

Na pagina o jogo está descrito que haverá uma variedade considerável de cenários, além de outras mecânicas como fases submesas e batalhas contra chefes.

Mussoumano: Ataque dos Haters é uma game promissor, que apresenta um bom acabamento gráfico, mas que necessita de polimento nas suas mecânicas de jogabilidade. Fica a torcida para que o game seja finalizado e tudo que foi prometido seja atendido na sua versão final.

Informações adicionais:
Nota geral: 07.
Tempo dedicado ao game: 2 horas.
Conquistas desbloqueadas: Sem conquista até o momento.
Dificuldade: Fácil, se tornando difícil nos trechos com plataformas estreitas.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? O game ainda está em acesso antecipado, mas se entregar tudo que for prometido valerá o preço sim!
Modo de jogo: Exclusivamente Singleplayer.
Idioma: Totalmente em português do brasil.

Game fornecido pela Maqna Interactive ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Tal análise será atualizada assim que a versão final for finalizada e lançada!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Skrevet: 20. august 2018. Sidst redigeret: 10. september 2018.
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Casual e agradável!


RetroMaze é um game casual, com labirintos e uma temática retro, desenvolvido de forma independente pela Durven Studios. Lançado em maio de 2018 para PCs.

Eis um game casual, extremamente simples e curto, onde o principal objetivo é relaxar. Basicamente RetroMaze nos apresenta trinta níveis de labirintos, onde a mecânica é autoexplicativa, utilizando do direcionais do teclado para se alcançar a saída, a dificuldade até chega aumentar conforme se avança, mas nada que chegue a gerar um grande desafio.

O grande atrativo de RetroMaze é sua arte e trilha sonora, invocando o estilo musical retrowave, tornando a jogabilidade prazerosa, apesar de simples. Infelizmente o game é curto, podendo ser finalizado facilmente em aproximadamente trinta minutos, o que torna a experiencia pouco marcante.

Basicamente RetroMaze entrega aquilo que se propõem, um game casual e relaxante, com uma ótima trilha sonora, porém com uma duração tão curta, que se torna quase que esquecível.

Informações adicionais:
Nota geral: 07.
Tempo dedicado ao game: 30 minutos.
Conquistas desbloqueadas: 232 de 232.
Dificuldade: Fácil, extremamente fácil.
Fica a dica: Relaxe e jogue!
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, pois o game é extremamente barato na Steam.
Modo de jogo: Exclusivamente Singleplayer.
Idioma: Em inglês.

Game fornecido pela Durven Studios ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com.br]
Skrevet: 15. august 2018. Sidst redigeret: 15. august 2018.
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Mediano e desnecessário!


The Walking Dead: A New Frontier é um game de aventura, no estilo Point and Click, focado em narrativa, desenvolvido e distribuído pela Telltale Games, lançado em forma episódica entre dezembro de 2016 e maio de 2017. Com versões para XOne, PS4 e PC, ganhando também versão para iOS e Android.

O primeiro game da serie, lançado em 2012, trouxe grande destaque para Telltale, revelando que o estúdio tinha grande capacidade de criar narrativas envolventes e marcantes, apresentando um final dramático que inevitavelmente fez os jogadores desejarem uma continuação, que venho no final de 2013, com o lançamento do primeiro episódio da aguardada segunda temporada, que manteve o nível do game anterior e fortaleceu ainda mais o vinculo dos jogadores com a pequena Clementine, apresentando novamente um final dramático que criava novas possibilidades narrativas e fortes expectativas para uma possível continuação.

A New Frontier foi lançado com a expectativa de responder os questionamentos criados no final da segunda temporada, porém a Telltale tomou uma decisão arriscada, ao avançar a história alguns anos e apresentar um novo protagonista, Javier Garcia, um ex-jogador de beisebol que busca manter a família unida enquanto tenta lidar com dramas pessoais do passado, enquanto Clementine é apresentada como uma possível aliada, reduzindo a personagem à um papel de coadjuvante. A narrativa do game até busca estabelecer uma ligação com o game anterior, com trechos que revelam como Clementine chegou até ali, porém tais trechos são breves e basicamente ignoram as escolhas das temporadas anteriores, deixando claro que a Telltale optou pelo caminho mais fácil, estabelecendo um novo começo, uma "nova fronteira".

De maneira geral a trama é focada em Javier e aqui reside uma das maiores falhas do game, pois o novo protagonista é pouco carismático e seus dramas familiares não convencem ao ponto de se criar um vinculo com o jogador. Além disso, a narrativa do game se demonstra frágil, pois não transmite a sensação de consistência dos games anteriores, onde as escolhas do jogador davam a impressão de impactar no desenvolvimento da história, em A New Frontier isso não acontece e em vários momentos fica claro que as escolhas não importam, pois o resultado será o mesmo e isso fica ainda mais evidente com o relacionamento entre Javi e David, onde a narrativa força a todo o momento um conflito entre os dois irmãos, tudo para justificar o inevitável confronto no final do game, pois mesmo que o jogador apoie as decisões de David ao longo de toda a trama, o resultado no fim será o mesmo se tivesse feito o oposto.

Em termo de mecânicas o game mantém a já tradicional estrutura dos games da Telltale, sem novidades, com múltiplas escolhas em diálogos, uma breve exploração em cenários limitados e quick time events em momentos tensos de combate. Em termos de desempenho o game continua apresentando quedas fps, principalmente nos momentos de ação, nada que atrapalhe a narrativa, mas que se tornam inconvenientes em alguns momentos. Já a tradução apresenta alguns erros, principalmente de sincronia, não apresentando a legenda em alguns momentos ou mesmo não traduzindo corretamente alguns trechos, um problema grave, uma vez que o game é focado em narrativa e diálogos.

Apesar dos inúmeros defeitos que encontrei em The Walking Dead: A New Frontier não o considero um game ruim, pois bem ou mal ele mantém a estrutura dos jogos da Telltale, apresentando novos personagens e momentos dramáticos. No fim, A New Frontier é uma game mediano e desnecessário, servindo apenas para esclarecer o destino de Clementine após o final da segunda temporada, mesmo que o faça de maneira superficial e pouco inspirada.

"Algumas decisões você toma em meio segundo e tem que viver com elas pelo resto da vida." - Javier

Informações adicionais:
Nota geral: 06.
Tempo dedicado ao game: 8 horas.
Conquistas desbloqueadas: 30 de 30.
Dificuldade: Fácil.
Fica a dica: Não gere nenhuma expectativa.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sinceramente, não vale! Compre com no mínimo 75% de desconto.
Modo de jogo: Exclusivamente Singleplayer.
Idioma: Em inglês, com legendas em português do Brasil.
Leia também as análises dos games anteriores: The Walking Dead, The Walking Dead Season Two e The Walking Dead: Michonne.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Skrevet: 11. august 2018. Sidst redigeret: 11. august 2018.
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