166
Produkter
anmeldt
976
Produkter
på konto

Seneste anmeldelser af LuisHQ

< 1 ... 4  5  6  7  8 ... 17 >
Viser 51-60 af 166 forekomster
45 personer fandt denne anmeldelse brugbar
1 person fandt denne anmeldelse sjov
45.9 timer registreret i alt
Fidelidade a essência da serie!


Jurassic World Evolution é um game de simulação e gerenciamento, onde o jogador poderá criar o próprio Jurassic Park. Desenvolvido e distribuído pela Frontier Developments, lançado em junho de 2018 para PC, XOne e PS4.

A franquia Jurassic Park já conta com inúmeras adaptações para os games, que percorreram diversos gêneros e gerações, logicamente a revitalização da série rebatizada de Jurassic World não seria diferente. Jurassic World Evolution adapta de forma bastante coerente a essência dos filmes ao entregar um ótimo gerenciador de parques.

O game não chega a adaptar os acontecimentos dos filmes, mas utiliza diversos de seus elementos e personagens, dando um ótimo ar de familiaridade aos fãs, principalmente por trazer os rostos e vozes dos atores originais, com destaques para Jeff Goldblum, Chris Pratt e Bryce Dallas Howard, que interpretam respectivamente os personagens Ian Malcolm, Owen Grady e Claire Dearing. Vale destacar a ótima dublagem em português do Brasil, que traz o mesmo elenco de dublagem dos filmes.

O game tem como objetivo tornar um parque de dinossauros, totalmente criado pelo jogador, o mais rentável e bem avaliado possível, para isso será necessário atender basicamente as demandas do público, da administração e dos próprios dinossauros. Cada um desses três grupos necessita de cuidados específicos, por exemplo os visitantes precisam de locais de entretenimento e alimentação, já os departamentos da administração precisam que seus contratos sejam constantemente atendidos, enquanto os dinossauros necessitam de conforto e alimento, caberá ao jogador definir o que priorizar primeiro, paralelo a isso desastres naturais, fugas de dinossauros e até mesmo sabotagem podem ocorrer, dificultando o gerenciamento dos parques, mas apesar disso o game não chega a ser muito complexo, com uma dificuldade bastante acessível, exigindo apenas que o jogador fique atento as demandas de cada departamento para alcançar os objetivos da campanha.

O game apresenta um bom sistema de progressão, que garante um bom ritmo ao gameplay, nunca o deixando maçante ou moroso. Começando em uma pequena ilha, o jogador terá que cumprir diversos contratos e objetivos, buscando assim aumentar a avaliação do parque para desbloquear novas tecnologias, estruturas e logicamente a próxima ilha. Cada ilha apresentará uma peculiaridade e desafio, mas a estrutura da campanha se mantém a mesma ao longo do jogo inteiro. Já para liberar novos dinossauros será preciso realizar expedições pelo mundo todo em busca de fosseis que darão acesso ao DNA dos animais pré-históricos.

A variedade de dinossauros é grande apresentando quase cinquenta variações apenas no jogo base, com cada dino apresentando características próprias e visuais bem detalhados. Além disso o comportamento de cada espécie é extremamente bem feito, como a socialização dos animais entre si, seja formando bandos, caçando outros dinos, ou mesmo entrando em confronto quando a população é excessiva. Um ponto que vale ser destacado é a cena cinematográfica e recompensadora ao se liberar um novo dinossauro, que remete a admiração causada pelo realismo do primeiro filme da franquia.

Um dos poucos pontos negativos do game é seu sistema de construção, que apesar de apresentar uma boa variedade de estruturas e recursos, acaba se tornando rapidamente repetitivo e limitado, principalmente no posicionamento das construções no terreno, que de forma bastante restritiva, não permite a execução de novos prédios em determinados pontos do mapa. É um ponto que não chega a estragar a experiencia, mas sem dúvida poderia ser melhor implementado por se tratar justamente de um jogo de gerenciamento.

O game até o momento já conta com cinco DLCs, que adicionam novos dinossauros, missões e contratos, tais conteúdos não foram considerados nessa análise, porém são ótimas adições que sem dúvida aumentam o tempo de vida útil do game.

Jurassic World Evolution é um ótimo jogo, com um sistema de construção simples e limitado, mas que compensa com um ótimo sistema de progressão, uma boa variedade de objetivos e logicamente belíssimos dinossauros que impressionam pelo seu realismo. Um game recomendadíssimo para os fãs da franquia e de games de gerenciamento e administração.

Informações adicionais:
Nota geral: 08.
Tempo dedicado ao game: 46 horas.
Conquistas desbloqueadas: 49 de 67.
Dificuldade: Fácil.
Fica a dica: Centralize as estruturas de conveniências sempre próximas as estruturas dos visitantes, dessa forma as cinco estrelas serão facilmente atingidas.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Apesar de considere-lo um ótimo game, aconselho a comprá-lo com no mínimo 25% de desconto!
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Com legendas e dublagens em português.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Skrevet: 26. juni 2019. Sidst redigeret: 30. juni 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
31 personer fandt denne anmeldelse brugbar
18.3 timer registreret i alt
Tão bom e frenético, quanto o primeiro!


One Finger Death Punch 2, game independente no estilo Beat'em Up, focado totalmente no combate, desenvolvido e distribuído pela Silver Dollar Games, lançado em abril de 2019 para PC.

Assim como o primeiro jogo One Finger Death Punch 2 não apresenta uma história para contextualizar, ou mesmo justificar a jogatina, como o próprio jogo deixa claro no início da campanha o objetivo é se divertir com o seu gameplay simples e acessível que foca no combate frenético contra ondas de inimigos. Mas apesar de não haver um enredo no game, os desenvolvedores adicionaram uma pequena narrativa no final que sem dúvida proporciona ao jogar uma sensação de satisfação e de certa forma orgulho por ter chego até a última fase.


A jogabilidade é simples, basta apertar os direcionais para esquerda ou para direita para executar golpes marciais contra os inimigos, mas apesar dessa aparente simplicidade o game consegue proporcionar um certo desafio, principalmente nos níveis mais avançados, aumentando não só a quantidade de inimigos, mas também a velocidade, variações de inimigos e tipos de desafios. Além disso, as habilidades especiais do primeiro jogo foram melhoradas e ampliadas, proporcionando uma boa sensação de progressão e principalmente de invencibilidade.

Outro fator que a continuação consegue melhorar em muito, em relação ao primeiro game, é o seu visual e sua direção artística, apresentando belíssimas artes coloridas que contrastam com o visual e formato simplista dos personagens. Aliado a isso temos uma variedade significativa de movimentos e golpes que presenteiam o jogador com cenas frenéticas e brutais de combate.

Mesmo com uma campanha principal bastante extensa, o game ainda oferece uma serie de novos modos extras, que vão desde o retorno do modo sobrevivência ao novo modo de desafio na torre de combate, dando uma certa longevidade ao gameplay. Além disso o game não só traz o retorno de armas corpo a corpo como a katanas, bastões e o icônico sabre de luz, como também adiciona armas de fogo ao gameplay, como espingardas, rifles e até mesmo uma serra elétrica, o que proporciona ainda mais cenas sangrentas e brutais aos combates.

One Finger Death Punch 2 é tão bom e viciante quanto o primeiro, mantendo a sua simplicidade de gameplay, ao mesmo tempo que adiciona uma certa dose de novidade, além de apresentar uma ótima direção artística. Se você jogou o primeiro e gostou, sem duvida irá adorar esse segundo game.

Informações adicionais:
Nota geral: 09.
Tempo dedicado ao game: 18 horas.
Conquistas desbloqueadas: 46 de 63.
Dificuldade: Mediana, dependendo muito dos reflexos do jogador.
Fica a dica: Apenas jogue!
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, vale cada centavo!
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Somente em inglês.

Game fornecido pela Silver Dollar Games ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Skrevet: 20. juni 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
24 personer fandt denne anmeldelse brugbar
49.5 timer registreret i alt (48.9 timer, da anmeldelsen blev skrevet)
Interessante, mas pouco satisfatório!


Warhammer 40,000: Space Wolf é um game tático por turnos e utilização de cartas, ambientado no rico e sombrio universos de Warhammer 40,000. Desenvolvido e distribuído pelo estúdio HeroCraft. Lançado oficialmente em setembro de 2017 para PC, após um ano em Acesso Antecipado.

A franquia Warhammer é bastante extensa e conta com dezenas de jogos, livros e RPGs de mesa. Space Wolf nos apresenta Valgard Twice Slain, líder do esquadrão dos "Lobos do Espaço" que busca sobreviver em um planeta hostil ao lado dos seus irmãos de armas, após o seu Cruzador ter sido abatido. A trama é bem conceitual, sendo desenvolvida inteiramente através de diálogos curtos no início de cada missão, deixando claro que o maior enfoque do game é no seu gameplay.

A jogabilidade de Space Wolf pode tanto agradar, quanto frustrar devido as suas mecânicas baseadas em turnos e utilização de cartas. O game funciona de maneira bem simples, basicamente o jogar assume o controle de três operativos, entre eles o protagonista, em cenários 3D com o objetivo de alcançar determinado ponto do mapa, enfrentando hordas de inimigos que surgem pelo caminho. Um conceito básico que lembra XCOM, porém com o diferencial em que para cada ação, tanto de movimentação quanto de defesa ou ataque, o jogador deverá utilizar uma de suas cartas e é exatamente na utilização das cartas para executar ações que o game acaba se diferenciando.

Ao iniciar uma missão os operativos terão acesso a sete cartas cada, que são escolhidas de forma aleatória de acordo com o baralho específico de cada personagem, sendo que apenas o baralho do protagonista pode ser livremente editado. Em cada turno os operativos poderão executar duas ações, ficando a cargo do jogador definir qual a melhor estratégia para lidar com as situações apresentadas.

Nada fora do padrão de games táticos em turnos, porém a movimentação e a sensação de progressão, mesmo dentro das próprias missões, se demonstram falhas e demoradas. Um forte exemplo disso é o fato da área de ação dos personagens ser bastante limitada, forçando o jogador a todo momento reposicionar os operativos e como um movimento conta como ação e consome uma carta disponível, o resultado na maioria das vezes é que o jogador conseguirá realizar apenas um ataque por turno, o que acaba desbalanceado a dificuldade do jogo, principalmente quando há uma quantidade excessiva de inimigos, o que inevitavelmente leva à derrota em muitas situações.

O jogo apresenta duas formas de melhorar a efetividade nos combates, primeiro a cada conclusão de missões o jogador ganhará cartas, assim como pontos que poderão ser utilizados para fabricar novas armas e equipamentos, além disso o game conta com o sistema que permite fundir cartas iguais para fortalecê-las, melhorando os seus status. Há uma grande quantidade de cartas, porém muitas delas são bem semelhantes deixando as opções bem limitadas na customização dos baralhos.

A segunda forma de melhorar os combates está nos níveis das armaduras dos operativos, onde novas habilidades e cartas são liberadas ao se gastar pontos ganhos nas missões. Apesar de ser um sistema bem funcional e simples de se entender ele se demonstra lento e pouco satisfatório, principalmente por não passar a real sensação de progressão na execução das missões, o que deixa o gameplay um pouco frustrante e nada divertido. Além disso a baixa sensação de progressão prejudica o fator replay do game, principalmente pela dinâmica do jogo se manter basicamente a mesma do início ao fim nas três campanhas do jogo base.

Em termos de ambientação o game não impressiona, mas apresenta cenários que atendem a proposta do game, com mapas amplos e lineares. O visual dos personagens está bem feito, dando um bom ar de familiaridade com outros games da franquia Warhammer.

Warhammer 40,000: Space Wolf não é um jogo ruim, apresentando boas mecânicas para um game tático, porém a sua diversão acaba sendo prejudicada devido a baixa sensação de progressão e a repetitividade nas estruturas de missões, além de entregar uma história rasa e desinteressante. Infelizmente um jogo para poucos, indicado apenas para os entusiastas do gênero.

Informações adicionais:
Nota geral: 6,0.
Tempo dedicado ao game: 49 horas.
Conquistas desbloqueadas: 22 de 79.
Dificuldade: Difícil.
Fica a dica: O segredo do game é melhorar o seu baralho, portando busca sempre os objetivos opcionais para liberar novas cartas.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Até vale, mas aconselho a comprá-lo com no mínimo 50% de desconto.
Modo de jogo: Campanha singleplayer, com modos multiplayers.
Idioma: Em inglês, sem tradução disponível no momento.


Game fornecido pela HeroCraft ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Skrevet: 30. maj 2019. Sidst redigeret: 20. juni 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
27 personer fandt denne anmeldelse brugbar
25.5 timer registreret i alt
Pós-Apocalíptico mediano!


RAGE, game de ação em primeira pessoa, desenvolvido pela Id Software e distribuído pela Bethesda, lançado em outubro de 2011, para PC, X-Box 360 e PS3.

A trama de RAGE é bem conceitual, com a eminente queda de um asteroide no planeta, vários voluntários são colocados em capsulas criogênicas chamadas de Arcas, com o intuito de preservar a raça humana. No game assumimos justamente o último sobrevivente de uma das Arcas, que desperta em um mundo desértico e hostil. Tudo isso é mostrado de forma rápida e rasa na introdução do game e sem espaço para questionamentos somos jogados na ação.

Com uma narrativa extremamente simples, a historia acaba não cativando em nenhum momento, principalmente por apresentar um protagonista sem nome, sem voz e sem personalidade, tornando a interação com os NPCs e com a própria historia extremamente apática, por outro lado a maioria dos personagens não controláveis apresenta visuais e características bem distintas, dando bastante personalidade aos mesmos.

Se a narrativa não convence, ao menos a jogabilidade se demonstra competente, nada que chegue a surpreender, mas que garante uma ação divertida, com uma boa variedade de armas que possibilitam a troca do tipo de munições, que variam de projeteis com danos elétricos, explosivos e de impulso, tornando assim o gameplay um pouco mais diversificado. Além disso, temos alguns assessórios bem interessantes, como torretas, pequenos drones e até mesmo um bumerangue que se demonstra extremamente útil para atingir inimigo a distancia.

Os inimigos podem ser divididos em dois grupos, Humanos e Mutantes, com cada grupo apresentando variações de classes e facções, mas que apresentam comportamentos semelhantes, ou atacando de forma direta, ou se mantendo na defensiva. Um ponto interessante na inteligência artificial dos inimigos é a reação que eles tem ao receber dano, atire no braço de um inimigo e ele deixará de atirar buscando cobertura e caso o dano seja suficientemente alto ele cairá sangrando, mas continuará atirando sempre que possível. Um ponto negativo do game é o fato de haver pouquíssimas batalhas com chefes, tornam alguns combates bem genéricos.

A estrutura do game apresenta uma formula bem definida, basicamente o jogador deverá interagir com um NPC, aceitar uma missão, se deslocar até o local determinado, derrotar todos os inimigos da área e por fim retornar ao NPC para concluir a missão. Essa dinâmica se repete até o fim do jogo, com mínimas variações, inclusive com pouquíssimas batalhas de chefes, o que deixa o game com um ar repetitivo.

Para quebrar um pouco essa sensação de repetitividade o game apresenta algumas atividades adicionais, como jogos de cartas, um simulador holográfico de combate e até mesmo um mini-game de musica, mas o destaque fica para as corridas, que permitem competir em eventos que vão desde corridas tradicionais a competições com combate de veículos.

A ambientação é competente, apresentando um mundo pós-apocalíptico consistente e de certa forma reconhecível por lembrar em muito o filme Mad Max, com um amplo deserto, ruínas de antigas cidades e rodovias que resistem a ação do tempo. Os cenários buscam parecer amplos, mas basicamente são grandes corredores que servem para justificar a existência de veículos no game e conectar os mapas menores entre si, oferecendo pouca exploração do mundo apresentado.

RAGE é um bom game, com um mundo pós-apocalíptico interessante e com certa personalidade, mas com uma historia pouco desenvolvida e uma jogabilidade mediana. Divertido em uma primeira jogatina, mas que dificilmente se torna atrativo para uma segunda vez.

Informações adicionais:
Nota geral: 07.
Tempo dedicado ao game: 25 horas.
Conquistas desbloqueadas: 45 de 60.
Dificuldade: Fácil.
Fica a dica: Inicie no mínimo na dificuldade difícil.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Até vale, mas aconselho a compra-lo com no mínimo 50% de desconto.
Modo de jogo: Campanha singleplayer, com modos multiplayers.
Idioma: Em inglês, com tradução disponível no site Tribo Gamer.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Skrevet: 10. maj 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
31 personer fandt denne anmeldelse brugbar
2 personer fandt denne anmeldelse sjov
23.1 timer registreret i alt (23.1 timer, da anmeldelsen blev skrevet)
Apenas mais um Assassin's Creed.


Assassin's Creed: Liberation HD, game de ação e aventura em terceira pessoa, desenvolvido e distribuído pela Ubisoft. Lançado originalmente para PS Vita em outubro de 2012, ganhando uma versão HD para X-Box 360, PS3 e PC em janeiro de 2014.

Antes de qualquer coisa, esclareço que a presente análise levou em consideração apenas os jogos anteriores do lançamento de Liberation, portanto as mudanças sofridas nos últimos títulos da franquia não impactaram na análise de Assassin's Creed Liberation.

Liberation nos apresenta Aveline de Grandpré, uma jovem assassina que viveu no final do século XVIII e que busca libertar da escravidão a população negra de Nova Orleans, assim como a própria cidade do domínio dos Espanhóis e Templários.

Os acontecimentos do game se passam quase que em paralelo a história de Assassin's Creed III, porém Liberation apresenta uma trama totalmente independente, com uma ligação mínima com o game anterior ou com a própria franquia. Apesar de a protagonista Aveline ser bem carismática, a trama do game é rápida e pouco envolvente, sendo a narrativa o seu principal ponto fraco, pois apresenta de forma muito superficial e protagonista, não esclarecendo como a mesma entrou para ordem dos assassinos e quais são as suas motivações e o pouco desenvolvimento dos personagens coadjuvantes acabam tornando a história bem desinteressante. Um bom exemplo disso é o personagem Rafael Joaquín de Ferrer que apresenta um antagonismo quase que inexistente com a protagonista.

Em termos de mecânicas e jogabilidade o game segue a cartilha estabelecida pela franquia na época, com missões que envolvem investigações, exploração, furtividade e logicamente assassinatos, com um combate pouco desafiador, mas com uma boa dose de violência e brutalidade característicos da franquia. O grande diferencial de Liberation é que a protagonista pode assumir três identidades distintas, cada uma com desvantagens e atributos especiais, primeiro temos a identidade de Assassina, que conta com maior proteção e maior arsenal, segundo temos a identidade de Escrava, que é mais fraca e tem um numero menor de armas disponíveis, mas permite que a protagonista se misture de forma mais fácil entre a multidão e por ultimo temos a identidade de Dama, que tem movimentos limitados devido as suas vestimentas, mas consegue acessar locais restritos, além de conseguir seduzir guardas. Tais identidades, mesmo que aproveitada de forma limitada durante a campanha, dão um ar de novidade e dinamismo ao gameplay.

A ambientação é bastante competente, com uma Nova Orleans bem detalhada e movimentada, porém é inegável que o game tem um escopo limitado se comparado com os outros games da franquia e isso fica evidente ao se notar que o mapa dos pântanos a fauna é quase que inexistente se comparado com o mapa fronteira de Assassin's Creed III, além do mapa da cidade de Chichen Itza, localizada no México, ser extremamente pequeno, não oferecendo muito conteúdo além das missões principais do local. A própria Nova Orleans, apesar de densa, se demonstra pequena e de fácil exploração.

Mesmo sendo uma nova versão do game original, teoricamente preparada para rodar em hardwares mais potentes que o do PS Vita, o game apresenta um delay de renderização onde algumas texturas de objetos e principalmente dos ambientes demoram a carregar conforme o jogador se movimenta. Não é algo que estrague a experiência, mas pode incomodar devido a constância que isso ocorre durante o gameplay.

Assassin's Creed: Liberation é um bom jogo, que apresenta uma protagonista carismática, mas com uma trama pouco desenvolvida e com uma jogabilidade que segue a cartilha estabelecida pela franquia. Um game indicado principalmente para os fãs da serie Assassin's Creed.

"Eu jamais irei servi-la!" - Aveline

Informações adicionais:
Nota geral: 07.
Tempo dedicado ao game: 23 horas.
Conquistas desbloqueadas: 30 de 30 na Uplay.
Dificuldade: Fácil.
Fica a dica: Foque na campanha principal.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Até vale, mas aconselho a compra-lo com no mínimo 50% de desconto.
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Em inglês, com legendas em português do Brasil.

Um agradecimento especial à amiga Mewki que me presenteou com uma copia do jogo.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Skrevet: 25. marts 2019. Sidst redigeret: 25. marts 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
20 personer fandt denne anmeldelse brugbar
1 person fandt denne anmeldelse sjov
26.1 timer registreret i alt (26.1 timer, da anmeldelsen blev skrevet)
Interessante, mas pouco inspirado!


Dex é um RPG de ação 2D, com jogabilidade Side-scrolling e temática cyberpunk, desenvolvido de forma independente pelo estúdio Dreadlocks da Republica Checa e distribuído por Techland e WhisperGames. Lançado em acesso antecipado em 2014, após campanha de financiamento coletivo no Kickstarter, com a versão final chegando em maio de 2015 para PC, ganhando versões para PS Vita, XOne e PS4 em 2016.

Dex nos apresenta um típico mundo Cyberpunk, onde acompanhamento a jornada da protagonista que dá nome ao game, tentando descobrir os segredos que a envolvem com uma grande corporação e um misterioso hacker. O game inicia com Dex em seu apartamento que está prestes a ser invadido pelo Complexo, porém ela é avisada pelo hacker Raycast, que a auxilia a fugir do local. Com isso a narrativa se desenvolve com a protagonista buscando descobrir as motivações por trás da organização Complexo e os objetivos de Raycast ao ajuda-la.

A trama é bem escrita e desenvolve de forma satisfatória o universo de Dex, com conteúdo suficiente para quase vinte horas de gameplay, porém a narrativa se demonstra lenta e em alguns momentos desinteressante, principalmente por apresentar conhecidos clichês do gênero, sem surpreender em nenhum momento. Não chega a ser uma história ruim, mas que infelizmente se torna esquecível por não apresentar nada memorável.

A ambientação do jogo é bem feita, com locais abusando de luzes neons em contraste com tons escuros que evidenciam a decadência da metrópole Harbor Prime. Porém a estética do jogo se demonstra limitada, não usando de conceitos marcantes do gênero, como a tecnologia sendo utilizada de forma intensa pela sociedade, principalmente em implantes cibernéticos, apesar do enredo tratar desse assunto, isso não se evidencia no visual do jogo.

Em termos de jogabilidade do game pode tanto agradar como decepcionar, dependendo do estilo de jogo do jogador. O jogo busca permitir em alguns casos a realização das missões de forma furtiva, porém as opções para isso são limitadas, fazendo com que o jogador quase sempre entre em confronto direto com os inimigos. O grande problema aqui é que o combate é pouco dinâmico, com uma esquiva imprecisa, deixando o jogador dependente da defesa e dos golpes que causam pouco dano, deixando os combates bem desinteressantes.

Claro, há um sistema de progressão, que permite melhoras as habilidades, porém ele é pouco efetivo, trazendo diferenças significativas ao gameplay apenas quando determinada habilidade está próxima do seu nível máximo, o que consequentemente faz o jogador negligenciar outras habilidades, deixando assim alguns trechos do jogo mais difíceis.

A exploração do game é um dos seus pontos positivos, com cenários relativamente pequenos, mas que escondem alguns segredos, salas menores e NPCs que liberam algumas missões secundarias interessantes. Além do sistema de combate e de exploração, o game apresenta um sistema de hackeamento, onde um pequeno mini game é iniciado, algo bastante semelhante a jogos de "navinhas", onde o objetivos é derrotar os sistemas de proteção para acessar os dados desejados, é um sistema interessante, mas que se torna repetitivo rapidamente.

Dex é um bom game, que apresenta uma trama consistente, mas que não chega a surpreender. Com um combate pouco dinâmico, por progredir de forma lenta e uma ambientação bem feita, mas pouco inspirada. Recomendado para os fãs de games independentes e da temática cyberpunk.

Informações adicionais:
Nota geral: 07.
Tempo dedicado ao game: 26 horas.
Conquistas desbloqueadas: 26 de 32.
Dificuldade: Moderada.
Fica a dica: Invista os pontos de habilidade principalmente em combate e hackeamento.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Até vale, mas aconselho a compra-lo com 50% de desconto.
Modo de jogo: Campanha exclusivamente singleplayer.
Idioma: Em inglês, com legendas em português do Brasil.

Game fornecido pela Dreadlocks ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Skrevet: 5. marts 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
35 personer fandt denne anmeldelse brugbar
27.1 timer registreret i alt
Exploração, puzzles e muita tensão!


Resident Evil HD Remaster trata-se de uma nova versão do clássico exclusivo do GameCube, que em 2002 repaginou de forma excelente o clássico game de 1996, título que ajudou a consolidar o gênero Survivor Horror. Desenvolvido e distribuído pela CAPCOM, lançado em 2015 para as plataformas XBox 360, XOne, PS3, PS4 e PC, chegando posteriormente ao Nintendo Switch.

Antes de qualquer coisa esclareço que nunca joguei nenhum dos games clássicos da franquia, sendo Resident Eivl 4 o primeiro jogo que joguei, mas sempre tive curiosidade de joga-los, uma vez que inegavelmente a franquia é uma das mais emblemáticas do mundo dos games. Com o lançamento da versão remake de Resident Evil 2, decidi enfrentar os meus medos e coloquei Resident Evil HD na minha lista de prioridades.

Na trama somos apresentados a equipe S.T.A.R.S (Special Tactics and Rescue Service), mais especificamente ao time Alpha que tem como missão resgatar o time Bravo, que desapareceram nos arredores de Raccon City. Logo na cena inicial os S.T.A.R.S são atacados por horripilantes cães raivosos e em fuga acabam se refugiando em uma mansão no meio da floresta. Com isso cabe ao jogador investigar a mansão em busca de sobreviventes, enquanto tenta descobrir os mistérios envolvendo as estranhas criaturas que vagam pelos corredores do local.

O game permite realizar a campanha com um dos dois protagonistas Jill Valentine, ou Chris Redfield, a campanha é basicamente a mesma, com pequenas mudanças na narrativa e o envolvimento de alguns personagens coadjuvantes, além de mudar algumas mecânicas de jogabilidade, como por exemplo, o inventário de Chris ser menor, mas em contra partida ele já inicia com o isqueiro, enquanto Jill obtém tal item apenas após explorar parte da mansão.

A trama não chega a surpreender, envolvendo pesquisas biológicas e experimentos genéticos, tendo a sua narrativa desenvolvida basicamente por documentos encontrados pelos cenários, além de cenas com breves diálogos entre os personagens. O grande diferencial da narrativa está justamente na sensação de tensão gerada pela exploração da mansão e seus arredores em busca de respostas.

Já nos primeiros minutos do game o jogador se vê basicamente sozinho em uma mansão imensa, assustadora e cheia de segredos, tendo que explorar cuidadosamente cada cômodo e resolver inúmeros quebra-cabeças para conseguir avançar. Assim o game estabelece uma das suas principais características, exploração e resolução de puzzles constante. Para conseguir avançar e acessar novas salas e áreas o jogador deverá encontrar chaves ou determinados itens que permitirão resolver os diversos puzzles, ao fazê-lo o jogador acessará a nova área apenas para iniciar um novo ciclo de exploração e resolução de novos puzzles.

Pode parecer monótono, mas os quebra-cabeças são inteligentes o suficiente para não se demonstrarem repetitivos. Além da ambientação e do clima de tensão gerada pelos inimigos quebrar a sensação de monotonia da constante ida e vinda pelos cenários. O jogo busca sempre surpreender o jogador de diversas maneiras possíveis, como novos inimigos que surgem de forma inesperada ou mesmo o retorno de zumbis em locais que o jogador já tinha explorado e limpo anteriormente.

A segunda característica marcante de Resident Evil é o constante clima de tensão que o jogo proporciona, não só pela sua ambientação, que apresenta locais sombrios e angustiantes, mas também pelos inimigos que não são facilmente derrotados. Um zumbi comum pode até cair fácil, porém a escassez de munições fará o jogador a todo o momento se questionar se o melhor é atirar ou fugir, devido a incerteza do que encontrará na próxima sala e principalmente se o próximo chefe não está nela. Além disso, o inventario limitado faz o jogador ter muita atenção no que leva consigo, caso leve muita munição ou itens de cura, pode faltar espaço justamente para aquela peça que resolverá o próximo quebra-cabeça, ao mesmo tempo em que se estiver com pouca munição o encontro de um inimigo mais forte pode ser fatal.

O primeiro contato com Resident Evil sem sombra de duvida surpreende, alguns puzzles serão resolvidos de forma bem intuitiva, outros exigirão do jogador uma boa dose de atenção e pensamento lógico. Enquanto o encontro com novos inimigos sempre será marcante, como a clássica cena dos cães no corredor, ou o primeiro encontro com os mortais Hunters. Mas bem ou mal, a sensação de tensão do primeiro contato acaba perdendo a força em uma segunda jogada, principalmente quando o jogador se habitua à mecânica de explorar, evitar inimigos e resolver puzzles.

Apesar da jogabilidade se demonstrar datada, com uma movimentação um pouco travada, o game consegue ser acessível. Seu maior problema é sem duvida é a câmera fixa, que apesar de auxiliar com a sensação de tensão do game, muitas vezes acaba atrapalhando na movimentação, devido aos comandos mudarem junto com o angulo da câmera, simplesmente perdi a conta de quantas vezes fiquei dando meia volta devido a isso.

Sem duvida Resident Evil HD Remaster é um excelente game, que mesmo com uma jogabilidade e visual um pouco datados, consegue se manter interessante. Seu maior mérito sem duvida é permitir que novos jogadores possam ter uma experiência próxima da original e é claro matar a saudade dos fãs do título clássico.

"Enfrente os seus medos e sobreviva."

Informações adicionais:
Nota geral: 09.
Tempo dedicado ao game: 25 horas.
Conquistas desbloqueadas: 30 de 44.
Dificuldade: Moderada.
Fica a dica: Economize munição, aprenda a evitar os zumbis e principalmente, sempre examine os itens encontrados.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, vale!
Modo de jogo: Campanha exclusivamente singleplayer.
Idioma: Em inglês, com tradução disponível no site Tribo Gamer.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Skrevet: 5. februar 2019. Sidst redigeret: 5. februar 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
22 personer fandt denne anmeldelse brugbar
145.9 timer registreret i alt (61.9 timer, da anmeldelsen blev skrevet)
Reconhecível, mas satisfatoriamente novo!


XCOM 2, game tático em turnos, desenvolvido pelo estúdio Firaxis e publicada pela 2K. Lançado em fevereiro de 2016, com versões para PC, XOne e PS4.

XCOM Enemy Unknown repaginou de forma extremamente competente a clássica franquia dos anos 90. XCOM 2 é a bem-vinda continuação do game lançado em 2012, que toma a liberdade de "reescrever" os acontecimentos do primeiro game, sem descarta-los totalmente. Na continuação os aliens venceram a guerra e a duas décadas governam a humanidade, em uma sociedade supostamente utópica. Nesse contexto a organização XCOM se tornou uma operação clandestina e cabe ao jogador coordenar a resistência e derrubar a ditadura Alienígena.

Tanto no game anterior, quanto em XCOM 2 a narrativa não surpreende, a história é bem construída e cativa ao resgatar personagens de Enemy Unknown, ao mesmo tempo que apresenta novos coadjuvantes, como Lily Shen, mas é inegável que a história pode ser deixada facilmente em segundo plano, com o foco natural dado as mecânicas de estratégia e gerenciamento.

Essencialmente o game se mantém o mesmo, com uma boa dose de gerenciamento de recursos, exigindo do jogador a priorização de construções e pesquisas que permitam o acesso a novas tecnologias, tornando assim o seu esquadrão mais forte e efetivo, enquanto entrega combates táticos intensos, frustrantes e ao mesmo tempo recompensadores, que fazem o jogador se manter interessado mesmo após horas de gameplay, por apresentar a necessidade constante de planejamento estratégico, onde o menor dos erros pode causar perdas gravíssimas e irreversíveis.

Mas XCOM 2 não se contenta apenas em repetir a formula de seu antecessor, pois consegue adicionar uma serie de melhorias, não só gráficas, mas também mecânicas, garantindo uma boa dose de novidade ao game, como no começo das missões onde o esquadrão inicia em modo furtivo, garantindo assim uma vantagem tática importante contra o primeiro grupo de inimigos encontrado, assim como uma maior variedade de objetivos, como operações com tempo limite de turnos para serem finalizadas, o que faz o jogador tomar decisões mais arriscadas e imprudentes, ou mesmo missões de resgate de operativos que poderão integrar tanto a equipe tática, quanto a de gerenciamento.

A peculiar dificuldade da franquia se mantém, exigindo do jogar a tomada de decisão não só no campo tático, mas também no de gerenciamento. A pesquisa tardia de determinada tecnologia pode deixar o jogo extremamente mais difícil, assim como o posicionamento incorreto no campo de batalha pode causar a falha de determinada missão. Mas além disso, XCOM 2 adiciona novas fatores que aumentam ainda mais a dificuldade do game, como o chamado Avatar Project, misterioso projeto dos alienígenas que se concluído faz a campanha ser perdida automaticamente, para atrasa-lo é preciso realizar missões de sabotagem, há também os chamados Dark Events, que adicionam mensalmente novos características aos inimigos, como maior pontos de armadura, ou a garantia de reforços adicionais em cada missão. Essas novas adições deixam a campanha um pouco mais tensa e contribuem com a sensação de desvantagem e urgência do gameplay.

Algo extremamente positivo foi a implementação de um amplo sistema de customização, que além das habituais novas habilidades a cada promoção, permite adicionar melhorias não só em armas, mas também nos operativos, melhorias essas que vão desde aumento da mobilidade a melhoria da mira. Quer um operativo que cause dano massivo ao flanquear inimigos? Modifique a sua arma para causar mais dano! Ou um sniper que erre menos tiros por missões? Aumente a sua precisão ao adicionar um modificador de personagem! As possibilidades são variadas, tanto nas habilidades únicas de cada classe, quanto nos modificadores de armas e personagens, apresentando uma boa sinergia entre elas, caso o jogador saiba combina-las, fazendo dos operativos verdadeiros super soldados ao atingirem os níveis mais altos. Vale ressaltar que tais melhorias são obtidas de forma aleatória em cada missão, o que deixa o progresso equilibrado com a dificuldade do game.

Além das melhorias de armas, armaduras e habilidades, o game permite customizar visualmente cada operativo, dando bastante personalidade a cada soldado, há uma boa variedade de armaduras, texturas e cores, que agradarão os entusiastas de customização de personagens. Não é um sistema muito robusto, mas que funciona perfeitamente dentro da proposta do jogo. O interessante é que o game permite criar personagens diversos, dando-lhes nome, nacionalidade e características individuais, isso contribui ainda mais com o vínculo entre o jogador e os operativos, principalmente por ser possível salvar os personagens criados e utiliza-los em outras campanhas.

O game melhora não só graficamente, mas aproveita o "reinicio" da trama para atualizar visualmente os alienígenas, contribuindo assim com o ar de novidade da continuação. Como exemplo podemos citar os Sectoids que estão mais assustadores e poderosos, assim como os icônicos Thin Man que foram substituídos pelos Vipers, ou mesmo os Mutons que tiveram leves mudanças, mas que continuam imponentes, além é claro da adição de novos inimigos, como o Andromedon, que surpreende por apresentar dois estágios de combate e o bizarro Faceless que se mistura entre os humanos para pegar o jogador desprevenido.

Um dos poucos defeitos do game são seus loads, que são bastante demorados, principalmente no fim das missões, além de ocasionais quedas de desempenho, nada que estrague a experiencia, mas incomoda um pouco em determinados momentos. Outro ponto negativo é que infelizmente o game não recebeu localização para português, novamente não chega a atrapalhar, mas seria um ponto a mais, caso o game estivesse devidamente localizado para a nossa língua.

XCOM 2 é um excelente game tático, que consegue pegar todos os elementos que funcionaram no game anterior e melhora-los, ao mesmo tempo que adiciona uma boa dose de novidade. Um game extremamente reconhecível, mas mesmo assim prazeroso de se jogar, que frustra na medida certa, ao mesmo tempo que recompensa o jogador a cada vitória. Se curtiu Enemy Unknown, sem duvida irá gostar de XCOM 2 e que venha XCOM 3, já estamos aguardando!

"Somos XCOM!"

Informações adicionais:
Nota geral: 09.
Tempo dedicado ao game: 62 horas.
Conquistas desbloqueadas: 52 de 88.
Dificuldade: Difícil, mas se tornando moderada, após o domínio das mecânicas do jogo.
Fica a dica: Cautela é a melhor dica para se jogar XCOM.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Sim, vale! Pois o fator replay é altíssimo.
Modo de jogo: Campanha Singleplayer e modos multiplayer.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Skrevet: 26. januar 2019. Sidst redigeret: 27. august 2019.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
33 personer fandt denne anmeldelse brugbar
5.1 timer registreret i alt
Envolvente e dramático!


To the Moon é um game independente focando em narrativa, criado através do RPG Maker, desenvolvido e distribuído pelo estúdio Freebird Games. Lançado em novembro de 2011 para PC.

To the Moon apresenta um enredo interessante, onde um velho a beira da morte busca realizar seu último desejo, contratando assim dois especialistas que trabalham com uma tecnologia que permite alterar as memórias de seus clientes para realizar os seus desejos.

O game inicia com os doutores Eva Rosalene e Neil Watts chegando à propriedade de Johnny, que já se encontra em fase terminal, ao acessar as suas memórias mais recentes, o próprio Johnny revela que o seu último desejo é conhecer a lua, não sabendo dizer o motivo, apenas que esse é seu desejo final, porém os doutores explicam que precisam saber da motivação real para conseguir alterar de forma consistente as memórias de Johnny e realizar assim o seu desejo.

A partir dessa premissa que a narrativa de To the Moon se desenvolve, com Eva e Neil explorando as lembranças de Johnny em busca de acontecimentos e respostas que os auxiliem a realizar o último de desejo do seu cliente, visitando assim vários momentos importantes do passado de Johnny e é aqui que o game se destaca, apresentando a cada nova memória elementos do passado de John e sua relação com a sua falecida esposa, revelando uma trama leve, mas ao mesmo tempo carregada de dramaticidade, equilibrando de forma bastante competência momentos de humor com temas pesados, sempre apresentando um certo mistério que mantém o jogador interessado até o fim da narrativa.

A ausência de dublagem faz falta, mas acaba sendo compensada com uma excelente trilha sonora que combina perfeitamente com o tom dramático e emotivo da trama do game. Mas apesar de apresentar uma duração curta, podendo ser finalizado em um pouco mais de quatro horas, a narrativa aparente se alongar desnecessariamente.

Em termos de jogabilidade o game se demonstra extremamente simples em sua mecânicas, basicamente o jogador explorara os pequenos cenários interagindo com alguns poucos objetos até encontrar todos os itens corretos para desbloquear a próxima memória, não apresentando desafio nem mesmo nos pequenos puzzles entre os trechos de memórias.

No fim To the Moon é um ótimo game que apresenta uma história envolvente e dramática, que trata de temas como perda, trauma e promessa, não apresentando nenhum desafio propriamente dito, mas que entrega um final emocionante e recompensador. Um game ideal para os fãs de jogos independentes onde a prioridade é a narrativa.

"Por que um dias serei amiga de um deles!" - River

Informações adicionais:
Nota geral: 08.
Tempo dedicado ao game: 5 horas.
Conquistas desbloqueadas: 01 de 01.
Dificuldade: Extremamente fácil.
Fica a dica: É um game narrativo, tenha em mente que você mais lerá do que jogará de fato.
Gameplay: Clique aqui.
Vale o preço? Até vale, mas sugiro compra-lo com 50% de desconto.
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Game sem nenhum tipo de dublagem, mas com textos e legendas em português do Brasil.

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Para mais análises siga a Curadoria Gamers do Brasil
Skrevet: 20. december 2018. Sidst redigeret: 20. december 2018.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
32 personer fandt denne anmeldelse brugbar
49.9 timer registreret i alt (49.7 timer, da anmeldelsen blev skrevet)
Narrativa excelente e envolvente!


Thronebreaker: The Witcher Tales é um game que mistura exploração, narrativa e combate por cartas, ambientado no rico universo da serie The Witcher, desenvolvido e publicado pela CD Projekt Red. Lançado inicialmente na GOG, chegando a loja da Steam em novembro de 2018 e em dezembro do mesmo ano no PS4 e XOne.

Inicialmente desenvolvido para ser a campanha solo do game de cartas GWENT, Thronebreaker se tornou tão grande que a CD Projekt Red decidiu lança-lo como um produto independente. No game somos apresentado a rainha Meve, soberana dos reinos de Liria e Rívia, que após uma breve ausência retorna para o seu reino apenas para vê-lo ser invadido e saqueado pelo Império de Nilfgaard. Em fuga Meve é obrigada a realizar uma longa jornada pelos reinos do norte para angariar aliados e reconstruir seu exercito para reaver o seu reino.

A trama de Thronebreaker é interessante e muito bem escrita, cheia de reviravoltas e dramaticidade, colocando o jogador em meio as duras escolhas e consequências da guerra. Meve é apresentada como uma líder admirável, forte e determinada, que não mede esforços para retomar seu reino, mas caberá ao jogador decidir se isso ocorrerá de maneira cruel ou piedosa, pois todo o desenvolvimento da historia é pautado por inúmeras escolhas que vão surgindo conforme se avança no game e tais escolhas são sempre difíceis e não demonstram de forma clara suas consequências, que podem ser tanto imediatas, quanto posteriores surpreendendo o jogador em momentos inesperados.

A narrativa é feita quase que inteiramente por texto e diálogos entre os personagens com imagens semiestáticas, é uma narrativa lenta, mas que combina com a proposta do jogo. O ponto positivo é que a grande maioria dos textos são todos dublados, com um narrador principal e vozes para todos os personagens importantes da historia. Vale destacar o excelente texto da narrativa que busca descrever de forma bastante detalhada os acontecimentos, dando um tom épico para a jornada de Meve, assim como a excelente dublagem que torna a narrativa bastante envolvente, apesar de algumas pequenas inconsistências na entonação das vozes em alguns diálogos.

O game apresenta um campanha bastante robusta, ultrapassando facilmente as trinta horas de gameplay. Porém, mesmo apresentando uma trama bastante envolvente e quests secundarias que mantêm o nível da campanha principal, a impressão é que a sua duração foi alongada desnecessariamente.

Vale ressaltar que a trama de Thronebreaker funciona de forma totalmente independente não fazendo ligação direta com os jogos anteriores da serie The Witcher, porém ele está recheado de referencias a personagens e acontecimentos tanto dos livros quando da trilogia de games, para quem já é fã da franquia sem duvida será bastante prazeroso identificar essas pequenas referencias.

Em termos de mecânica o game pode ser dividido em duas partes, primeiro temos o modo de exploração, com uma visão isométrica onde o jogador movimenta a protagonista pelos cenários, interagindo com NPCs, coletando recursos e iniciando quests, segundo temos o modo de combate, que basicamente se resume a partidas de Gwent, jogo de cartas onde o objetivo é obter mais pontos que o oponente, utilizando para isso cartas de soldados do exercito de Meve.

O interessante é que o game introduz os combates especiais chamados de quebra-cabeças, que basicamente são partidas de Gwent com regras especificas como partidas com apenas uma rodada, ou que obrigam o jogador a descobrir a sequencia correta de utilização das cartas, ou mesmo partidas que emulam outros jogos, como o jogo da memória e até mesmo uma pequena homenagem ao card game Magic The Gathering. Tais quebra-cabeças sempre surpreendem e tonam os combates bastante dinâmicos e divertidos, não permitindo que o game se torne repetitivo.

Além disso, os oponentes apresentados nos combates não se resumem ao exercito invasor de Nilfgaard, apresentando também combates com quase toda a galeria de monstros do universo The Witcher, permitindo assim que o jogador enfrente monstros como os Necrófagos, Bruxas e até mesmo os icônicos Liche e Mantícora.

No modo exploração o jogador poderá acessar o acampamento do exercito de Meve, onde poderá gastar os recursos coletados nos cenários com melhorias dos atributos do exercito, compra de novas unidades e modificações o baralho de cartas, além de permitir que a protagonista dialogue com os aliados conquistados ao longo da campanha. O que adiciona certo grau de gerenciamento ao jogo e incentiva o jogador a explorar os cenários para obter mais recursos.

Visualmente o game é muito bonito, com uma arte bastante detalhada e bela, tanto no modo exploração, quanto nas ilustrações de narrativa, que apresentam artes bastante realistas e expressivas. Os mapas são bastante amplos, com alguns caminhos alternativos que revelam missões secundarias e segredos, porém para se avançar na história o jogador deverá sempre seguir para os pontos pré-determinados, evidenciando assim a linearidade dos cenários.

Thronebreaker: The Witcher Tales é uma ótima aventura, com um enredo e narrativa envolvente e uma jogabilidade de combate que consegue surpreender com novas regras a todo o momento. Seu único defeito é se alongar desnecessariamente, mas nada que tire o brilho do game em si. Para quem é fã de boas narrativas e card games, sem duvida é um jogo imperdível.

"Dos males existentes, você escolheu um."

Informações adicionais:
Nota geral: 08.
Tempo dedicado ao game: 50 horas.
Conquistas desbloqueadas: 35 de 39.
Dificuldade: Fácil, tornando-se difícil apenas em alguns quebra-cabeças.
Fica a dica: Jogue na dificuldade mais alta.
Gameplay: Clique aqui.
Imagens durante a jogatina: Clique aqui.
Vale o preço? Não, não vale! Mesmo com uma extensa campanha o valor de R$ 100,00 é excessivo para o game.
Modo de jogo: Exclusivamente singleplayer.
Idioma: Completamente traduzido para português do Brasil.

Game fornecido pela CD Projekt Red ao grupo Gamers do Brasil para avaliação através do programa de Curadoria Steam. Agradecemos a oportunidade!

Publicado originalmente no Blog PortoHQ.[portohq.blogspot.com]
Skrevet: 15. december 2018. Sidst redigeret: 29. februar 2020.
Fandt du denne anmeldelse brugbar? Ja Nej Sjov Pris
< 1 ... 4  5  6  7  8 ... 17 >
Viser 51-60 af 166 forekomster