Recenzii recente de *SDG* Byakuran

Miranha em dose dupla!


Ele é sequência direta dos dois primeiros jogos, então vou assumir que você jogou ambos antes de vir parar aqui: O jogo ta espetacular, ele melhora em praticamente tudo comparado aos jogos anteriores, trazendo dessa vez dois miranha jogáveis (ambos com ataques, skills especiais e animações totalmente diferentes um do outro), um combate amplificado com a adição de novas skills para ambos os personagens e uma mecânica de parry bem legal, o web-swing está ainda mais satisfatório, rápido e dinâmico, com novos movimentos tanto no ar quanto no chão, permitindo que você pegue velocidade muito rápido e até mesmo te dando a possibilidade de planar loucamente por ae.

Os gráficos estão lindos, a gameplay está muito fluída como sempre e o mapa está cheio de coisas para fazer, com diversos objetivos secundários, atividades, coletáveis, etc. A progressão e desbloqueáveis também está muito boa, com o jogador podendo desbloquear novos equipamentos, movimentos e skills ao decorrer do jogo, melhorando seu combate, web swing, cooldown de skills, dano, hp, etc. Além disso, o jogo possui MUITOS trajes para serem desbloqueados para ambos os miranhas. A todo o momento o jogo está introduzindo algum novo poder, novo equipamento, diferentes atividades no mapa ou novos inimigos, mantendo o jogo sempre interessante e com várias novidades.

As partes onde você joga com a Mary Jane estão infinitamente melhores doq no primeiro jogo, não sendo mais um tédio e dessa vez até tendo uma boa pitada de ação durante esses segmentos da MJ. Dessa vez eu gostei desses momentos.

A história também está muito boa, envolvendo ótimos vilões como Kraven que chega na cidade para caçar qualquer ser forte que encontre pelo caminho e o famoso Venom, além do retorno de outros vilões que apareceram em jogos anteriores. No geral eu curti muito a história, tanto a principal quanto as histórias secundárias, com todos os personagens importantes tendo um desenvolvimento legal e realmente fazendo a diferença nos acontecimentos do jogo. O final tem um bom climax e o fechamento é satisfatório, além das duas cenas pós-crédito te deixarem MUITO hypado com uma sequência.





Finalizei o jogo e ele ta ótimo, aconteceu bug de textura algumas poucas vezes q durou no máximo 1s, de resto ta rodando normalmente no ultra sem problemas. No entanto, apesar de estar rodando perfeitamente para mim, tem reviews aqui onde falam que o jogo ta com alguns bugs ou até mesmo crashando, então fica ai o aviso de que isso pode acontecer (apesar de não ter acontecido comigo).

Não sei nada sobre o universo de Ordem Paranormal, mas curti bastante esse jogo e recomendo. O aspecto principal, que é o mistério, a investigação e a solução de enigmas, foi feito de forma espetacular. Todas as soluções fazem muito sentido, com várias dicas espalhadas pelo jogo. Basta explorar as áreas e absorver as informações dos documentos para resolver os enigmas, sem aqueles puzzles extremamente fáceis e sem graça que muitos jogos tem, mas também sem os absurdamente difíceis e frustrantes. No geral, senti que a maioria dos puzzle estão na medida certa para trazer um bom desafio sem frustar o jogador, o que é algo que poucos jogos conseguem fazer.

A história é bem legal. Imagino que eu teria aproveitado muito mais ela se tivesse por dentro do universo de Ordem Paranormal, mas mesmo assim consegui aproveitar muito bem (apesar do excesso de informações em alguns momentos por eu ser iniciante nesse universo). Não vou falar muito sobre a história em si para não dar spoiler, mas o plot inicial é que você é uma detetive paranormal em busca do seu pai (também detetive) em uma área cheia de mistérios e acontecimentos bizarros, onde outros agentes haviam desaparecido anos atrás. A história se desenvolve bem e vão interligando tudo apresentado durante o jogo, com os documentos que você encontra durante a exploração sendo a principal fonte de detalhes para a história e tudo que aconteceu ali, mas também existem cenas e interações com os personagens que servem para desenvolver a história, principalmente durante acontecimentos chave de extrema importância onde rola cenas animadas. O fechamento da história é satisfatório.

A gameplay até que é boa, o jogo não tem muito combate e possui um foco muito maior na exploração, coleta de documentos e resolução de enigmas (o que obviamente não é um defeito), sendo assim, tem poucos monstros no mapa e você possui apenas uma pistola e um pé de cabra para se proteger, com o jogo lhe incentivando a matar os monstros de forma sorrateira ou só tentar ignorar eles passando de fininho. Ao explorar cada local, você encontrará tanto itens de cura quanto munição para a pistola, além de documentos, anotações, audios e desenhos. Ainda assim, a gameplay possui alguns problemas básicos. Por exemplo, o jogo só reconhece o comando de correr se você já estiver se movendo, se você segurar o botão antes e só depois disso começar a se mover, a personagem apenas caminha, ignorando completamente o comando de correr. A mira com a pistola também é meio estranha, pois é uma mira "semi-automática" ou sei lá como descrever, mas basicamente você precisa mirar na direção do monstro e esperar ele se aproximar para que a marcação vermelha apareça (indicando que os tiros vão acertar). As vezes, mesmo mirando certo o jogo não reconhece muito bem isso, sendo necessário mover um pouco mais a mira, mas não é nada que atrapalha muito, já que o jogo não tem muito combate no geral. Além disso, em alguns momentos os enigmas permitem utilizar mouse para acionar/mover coisas, enquanto em outros só permitem que use o teclado mesmo aparentando que dá pra utilizar o mouse ali, causando uma inconsistência em como os comandos podem ser feitos. No geral, são problemas básicos que não afetam muito a experiência, então dá pra conviver com eles normalmente sem atrapalhar muito.

A exploração é bem legal e intuitiva. Todas as áreas são interessantes, cheias de segredos e puzzles espalhados por cada região. Além disso, você pode escolher quais áreas explorar primeiro, sem uma ordem específica sendo forçada em você. No entanto, algumas áreas podem acabar dependendo de itens encontrados em outras para prosseguir, mas, nesses casos, o jogo oferece documentos que referenciam o item e indicam para onde ele foi levado. Isso incentiva a exploração sem deixar o jogador perdido, o que achei muito legal. Os itens adquiridos durante o jogo, como a lanterna de cristal e o rádio bizarro, adicionam elementos interessantes na exploração e nas investigações. As áreas também são muito diversificadas e possuem mecânicas únicas que não são repetidas em outras áreas, além de ser interessante no geral explorar cada uma delas por conta da história que está sendo contada.

O visual do jogo é lindo, amo a mistura de pixel art com elementos 2D e 3D, é muito charmoso e acho que funcionou muito bem nesse jogo.

A dublagem é em pt-br e está sensacional, literalmente tudo que é interação ta dublada. Além disso, é uma dublagem profissional, possuindo alguns dos melhores dubladores brasileiros nesse projeto, então a interpretação ta espetacular.

O jogo tem alguns bugs aqui e ali, mas no geral ele ta funcionando muito bem, principalmente após os updates. Com o tempo acredito que melhore ainda mais, alguns updates já melhoraram aspectos da gameplay, concertaram bugs, melhoraram a otimização e também adicionaram mais conteúdo para o jogo (documentos e tal), então acredito que eles vão continuar pegando o feedback da galera e deixar o jogo cada vez melhor.





Caso você ainda não tenha entendido como que é o jogo, o mais próximo que consigo pensar entre os jogos super famosos para utilizar como exemplo é o Resident Evil 2 Remake, então imagine que esse jogo é tipo um RE2 com um foco muito maior em puzzle e história, removendo boa parte do combate e mantendo a exploração enquanto aumenta a qualidade dos puzzle.






Apesar de possuir certos problemas básicos, eles são completamente ofuscados por tudo que o jogo faz bem e o nível de qualidade que Enigma do Medo apresenta, sendo um dos melhores jogos brasileiros até o momento. Gostei do jogo e recomendo demais para qualquer pessoa que gosta de jogos de investigação com bastante enigmas para serem solucionados e uma história interessante. Apoie o mercado brasileiro de jogos!

O jogo finalmente lançou e é bom! Aparentemente o Cellbit não fugiu com o dinheiro pro Paraguai!

It's amazing and beautiful, it has a slower combat that I'm really loving, the ground-rolling mechanic is also really good and this game gives off a really light soulslike vibe.

The game has a lot of content even though it's in early access, with 3 acts, 6 classes, 2 ascendancy for each class and endgame content, with the promise of 3 more acts, 6 additional classes and 1 additional ascendancy for each class, totaling 3 ascendancy per class. In addition, the skill tree is more simplified despite its gigantic size, making it harder for you to completely ruin your build, being more beginner-friendly. Overall, this game is full of improvements that make it more beginner-friendly, even though it has many specific mechanics, in general they are much easier to understand compared to POE 1. You can even move using WASD if you don't like moving using the mouse click.

I would say that if you want to play it right away, it's definitely worth it. The game is full of content and is really amazing. For now, it seems like an evolution of what an ARPG should be, with a strong inspiration from Diablo 2 and some inspirations from systems and mechanics from other games, like Last Epoch and other famous ARPGs, as well as its own mechanics and several improvements that make this game unique and incredible. I highly recommend it.

De longe o melhor jogo gratuito que já joguei, não apenas pela gameplay e conteúdo, mas também como todo o sistema F2P é feito. Você consegue facilmente farmar até mesmo a moeda premium do jogo e pegar o que vc quiser apenas jogando, sem muito grind e sem pegadinha. Com exceção de alguns cosméticos específicos que são pagos com dinheiro real, sendo esses os cosméticos que foram feitos pela própria comunidade (pois o dinheiro é repassado para o jogador que criou o cosmético), você consegue qualquer coisa do game sem precisar gastar 1 centavo nele, seja skins, itens, personagens, pets ou qualquer outra coisa que você possa imaginar.

A comunidade é incrivel, uma das melhores dos jogos online, parece até que o hobby dos veteranos (incluindo o meu, olhe para as horas jogadas) nesse jogo é ajudar iniciantes, geral é super respeitoso e estão sempre dispostos a ajudar uns aos outros.

A gameplay é simplesmente espetacular e muito satisfatória, ela é super fluida e extremamente divertida, além da movimentação ser uma das melhores movimentações que já vi.

Todo o sistema de progressão do jogo é muito bem feito, os warframes, armas, pets (e a forma como as builds são feitas) são todos muito incriveis e possuem uma sinergia imensa e, no caso das builds, possuem uma ótima complexidade e liberdade, ao mesmo tempo em que são super intuitivas. A grande maioria das armas são viáveis de se utilizar com a build correta, evitando aquilo que acontece na maioria dos jogos onde 80% do que você pega é lixo e vai ficar mofando no inventário até ser deletado. Eles também adicionaram um sistema novo chamado incarnon, que deixa algumas armas com diversos efeitos e mecanicas novas, muitas vezes mudando a arma completamente e transformando ela em algo muito f*da como uma kunai começar a invocar espectros de kunais que atacam os inimigos, ou um rifle que se transforma em uma arma laser com dano elemental absurdo. Diversas armas mais antigas que já estavam meio esquecidas podem ser transformadas na versão incarnon delas, assim revivendo essas armas no meta e fazendo elas serem muito utilizadas atualmente, juntamente com dezenas de outras armas primárias, secundárias e corpo a corpo (você carrega uma de cada categoria durante a missão). Todos os warframes também são ótimos, obviamente tem uns que são mais meta do que outros, ou warframes que se saem melhor em tipos de missões especificas como defesa móvel ou espionagem, mas no geral todos os warframes são viáveis para qualquer estágio do jogo, seja ele early, mid ou endgame. Os pets também, em sua grande maioria, são muito bons e possuem uma sinergia imensa com várias estratégias de frame+arma+pet, onde você consegue fazer coisas absurdas combando eles, com cada pet possuindo efeitos únicos. No geral, quase tudo que você obter nesse jogo vai ser util com a build e estratégia correta, você não precisa botar nada fora.

Qualquer tipo de expansão lançada é 100% gratuita e o jogo tem recebido updates gigantescos com um monte de conteúdo novo, novas missões, novas mecânicas, novos warframes e novas armas constantemente desde 2013. As vezes as expansões adicionam o que parece ser um novo jogo, como modo roguelike onde você joga com um personagem que não é um warframe, modo de missões em uma nave gigantesca no espaço com batalhas estelares, modo single-player cheio de cenas animadas totalmente focado na história, etc.

O sistema de customização visual dos warframes é muito bem feito também, você pode selecionar a cor de cada parte do warframe, pode equipar diversos acessórios como capas, pedaços de armaduras, novas skins, diferentes capacetes, acessórios para a cabeça, adicionar uns efeitos visuais doidos no warframe, etc. Se você ver 100 jogadores utilizando um mesmo warframe, dificilmente vai ter um visual repetido entre eles, pq as opções de cores e equipamentos são muitas e bem diversificadas.

A empresa que desenvolve esse jogo, conhecida como Digital Extremes ou apenas DE, é uma das melhores empresas que tem por ai. O CEO juntamente com a diretora criativa do jogo abrem live toda semana para falar sobre o que estão fazendo para o jogo, mostrar ideias, fazer anuncios e conversar com a comunidade. A comunicação entre a empresa e a comunidade é extremamente próxima, com a empresa sempre levando em conta o feedback dos jogadores e fazendo de tudo para que eles estejam por dentro de tudo que está sendo trabalhado para o jogo e o que vem ai nos próximos meses. Nunca vi nenhuma outra empresa tendo uma relação tão próxima e constante com a comunidade como essa. Só de jogar Warframe você percebe que a empresa está indo totalmente contra a tendência que a grande maioria das empresas do mercado de games atual de estão seguindo, onde geralmente focam apenas no lucro e f*da-se o que o jogador pensa. A Digital Extremes foca MUITO na experiência do jogador, em respeitar o tempo do jogador, em não tacar paywall na cara dos consumidores para acessar algum tipo de conteúdo... a Digital Extremes acredita na ideia de que, se você der valor aos jogadores, dando suporte constante ao seu jogo e melhorando ele cada vez mais, levando em conta o feedback dos jogadores e respeitando cada um deles, ela vai ser capaz de continuar fazendo com que os jogadores queiram jogar seu jogo por realmente amarem aquilo e estarem ansiosos pelos novos conteúdos, eles acreditam que a comunidade como um todo vai querer ajudar a empresa, vai querer comprar algum pacote de cosmético ou algum item físico vendido na loja como action figures e camisetas, vai apoiar em alguma campanha, vai fazer marketing do jogo pros amigos, etc. O jogador vai querer gastar seu dinheiro, não por ser forçado a gastar para ter acesso a algum conteúdo ou item especifico, mas sim por amar o jogo e querer apoiar. Não é a toa que desde o ano que ele lançou, ele tem tido uma base constante de jogadores, estando sempre entre os mais jogados da Steam.


Warframe respeita o tempo e o dinheiro dos jogadores, absolutamente tudo é possível de adquirir gratuitamente sem muito grind (com exceção de alguns cosméticos que são pagos por terem sido feitos pela comunidade), todas as expansões são gratuitas, o jogo tem centenas e centenas de horas de conteúdo, uma comunidade incrível que está sempre disposta a ajudar, uma gameplay extremamente divertida com movimentação super fluida e, por trás de tudo isso, uma das melhores empresas do mundo dos games, que se importa com o jogador e faz de tudo para que você tenha a melhor experiência possível. Até o passe desse jogo é 100% gratuito, sendo literalmente impossível gastar dinheiro nele pois não existe essa opção.

RECOMENDO DEMAIS, JOGUEM.

Um dos melhores soulslike já feitos, tudo nele é incrível, apenas compre que não tem erro. O mundo aberto é perfeito, incentivando e recompensando demais a exploração, fazendo com que o jogador queira explorar cada pixel do mapa múltiplas vezes em busca de áreas secretas, novas dungeons, armas, magias e sei lá mais o que. Você constantemente vai estar se perguntando "será que ali tem algo?", "será que perdi alguma coisa nessa área? vou voltar", "e se eu fizer isso aqui, será que consigo acessar aquela parte?" e por ai vai, o jogo desperta a curiosidade no jogador com um level design perfeito e extremamente recompensador, fazendo com que você não consiga parar de explorar cada canto do jogo. O combate é muito bom, as boss fight são perfeitas, a variedade de inimigos é gigantesca, as formas de evoluir o personagem é muito diversificada, a história é bem legal apesar de não ser tão explicada e o tanto de conteúdo e segredos que esse jogo tem é um absurdo.


Recomendo demais para todos os fãs de soulslike, além de recomendar também para pessoas que tem interesse nesse gênero tão incrível mas nunca jogaram nada do tipo, pois Elden Ring é uma ótima porta de entrada para este gênero. Fiz todos os finais do jogo, derrotei todos os boss incluindo os secretos, peguei todas as armas lendárias, todas as magias, todos os espiritos de invocação, fiz praticamente tudo que dava no jogo e tenho 100% de certeza que deve ter algo que acabei deixando passar, esse é o nível de conteúdo que esse jogo tem. Ele é simplesmente perfeito, compre que não tem erro, é peak.

Apesar de ficar meio repetitivo com o tempo pq param de inserir novos inimigos, eu amei minha experiência com Days Gone. O jogo tem um combate até que bem legal apesar de simples, no entanto o que mais se destacou pra mim foi a stealth e os momentos onde hordas gigantescas apareciam. Nesse jogo, a furtividade é uma estratégia que não só preserva recursos, mas também torna as abordagens mais emocionantes, já que com um deslize você pode acabar acionando um alarme ou chamando a atenção de uma horda gigantesca, quase que carimbando sua morte se não conseguir fugir ou não tiver recursos para torrar. O sistema de hordas desse jogo é algo incrível, você fica maravilhado e ao mesmo tempo assustado quando vê hordas gigantes com centenas de zumbis caminhando pela rua, fazendo você tomar muito cuidado e planejar cada passo antes de tomar uma ação. Dependendo da situação e recursos que você tem, você vai começar a planejar rotas de fuga, usar armadilhas, arremessar granadas/molotov e se preparar muito para o combate, ou então tentar fazer de tudo para passar o mais longe possível da horda e seguir teu rumo. No entanto, dependendo da missão você será que concluir os objetivos de forma totalmente furtiva OU planejar friamente a forma como você vai fazer para limpar a região sem morrer, já que é bem comum você ser cercado por centenas de zumbis e morrer rapidamente por não ter pensado antes de agir. Por exemplo, tem uma missão onde você deve limpar uma fazenda que está infestada de zumbis, tendo diversas hordas espalhadas por toda a fazenda. Nessa missão, eu fui arremessando objetos para separar as hordas e atrair zumbis para locais específicos, fazendo eles ficarem agrupados para que eu pudesse arremessar molotov de uma distância segura, além disso eu preparei diversas rotas de fuga e instalei minas durante todo o percurso, além de ter posicionado minha moto ao fim dessa rota para conseguir fugir caso algo desse errado. Esse sistema de hordas é muito divertido e amplifica demais a experiência do jogador.


A história de Days Gone, apesar de não ter inovações ou reviravoltas chocantes, se destaca por como conecta o jogador a um mundo que parece vivo e funcional. O protagonista, Deacon St. John, carrega uma narrativa muito pessoal, guiada pela busca pelo destino de sua esposa e pela sobrevivência em um mundo devastado pela infecção. No entanto, uma coisa que eleva muito imersão é a interação com as facções humanas e as comunidades sobreviventes. Os acampamentos, como Lost Lake ou Copeland's Camp, são comunidades de sobreviventes tentando reconstruir alguma ordem no meio do caos. Cada um tem seu estilo de liderança e propósito: alguns focam em ajudar as pessoas a reerguerem suas vidas, enquanto outros podem ser mais autoritários e não ligar muito para você, apenas valorizando o que você pode oferecer para o grupo, independente da qualidade de vida que vão de oferecer e o quanto você terá que sofrer para sobreviver trabalhando. Essa diversidade não só dá profundidade ao mundo, mas também reflete o que provavelmente ocorreria em um cenário pós-apocalíptico, onde diferentes ideologias entrariam em conflito. A confiança que você constrói com essas comunidades oferece recompensas como melhorias na moto ou novas armas. Por outro lado, facções como os Rippers, uma seita fanática que adora os infectados, ou os saqueadores, que exploram e atacam qualquer um para sobreviver, adicionam uma camada de realismo à narrativa. Esses grupos representam o lado sombrio da humanidade, mostrando como, em situações extremas, a sociedade pode fragmentar-se em comportamentos violentos e tribais. O fato de você poder cair em armadilhas do nada no meio da estrada e entrar em combate, ser emboscado durante a exploração ou lutar contra canibais psicopatas faz com que o jogo constantemente te lembre que os zumbis não são a única ameaça, adicionando um tom de realismo a mais e aumentando a imersão. Essa mistura de pessoas "boas" tentando sobreviver, facções perigosas, e os infectados faz com que o universo de Days Gone seja mais crível e envolvente. Esse equilíbrio torna o jogo uma experiência imersiva, já que sua luta não é apenas contra hordas de zumbis, mas também contra a complexidade da natureza humana em tempos de crise.


O mundo aberto de Days Gone, inspirado nas paisagens do Oregon, é uma verdadeira obra de arte, tanto em termos de beleza quanto de narrativa ambiental. O ciclo de dia e noite, aliado ao clima dinâmico, cria uma atmosfera que está sempre mudando e influencia diretamente no gameplay – por exemplo, hordas de infectados ficam mais ativas durante a noite, tornando a exploração mais perigosa, mas também mais recompensadora para os jogadores dispostos a arriscar. Um dos locais que ajudam demais na narrativa ambiental são os postos de controle abandonados (NERO Checkpoints) que são locais que antes funcionavam como bases de proteção durante o início da infecção, mas que agora são apenas lembranças do caos e do desespero que tomaram conta do mundo. Explorar esses postos oferece tanto itens valiosos, como injetores NERO para melhorar as habilidades de Deacon, quanto pistas sobre o que aconteceu nos primeiros dias da infecção, contribuindo para o mistério central do jogo. Outros locais bem importantes do jogo e que adicionam muito ao mundo são os locais de descanso dos infectados (ou “ninhos”) que são pontos carregados de tensão por conta do mistério envolvendo eles e o tanto de zumbi que tem lá dentro. Eles funcionam como refúgios para os freakers durante o dia, sendo geralmente encontrados em prédios abandonados, túneis e áreas densamente vegetadas. Ao destruí-los você libera rotas mais seguras e "livra" algumas regiões de um estado critico de infecção. Esses ninhos estão intimamente conectados à progressão do enredo, reforçando o sentimento de que cada ação de Deacon ajuda a moldar o mundo ao seu redor, ainda que de forma pequena. Essa narrativa ambiental transforma o mundo de Days Gone em algo muito mais do que um pano de fundo; o cenário é um personagem vivo, testemunha do colapso da civilização e, ao mesmo tempo, palco de resistência e esperança. Essa mistura de visual deslumbrante, gameplay estratégico e conexão com a história cria uma experiência imersiva que poucos jogos conseguem alcançar.


Toda a mecânica da moto é algo único de Days Gone. Mais que um meio de transporte, ela é quase uma extensão do personagem, exigindo manutenção constante e permitindo diversos upgrades que tornam sua jogabilidade fluida e satisfatória. Desde o tanque de combustível maior até nitro e adesivos personalizados, cada modificação é significativa. O cuidado com a moto, seja abastecendo gasolina ou reparando danos com sucata, adiciona um elemento de sobrevivência único ao gameplay, com você precisando ter muito cuidado em como cuida da moto e onde deixa ela, já que é seu único meio de transporte. O fato do protagonista ser um motoqueiro também adiciona um valor emocional a mais a moto, pois ele tem uma ligação muito forte a ela, enquanto ela possui uma ligação muito forte a vida dele antes de tudo acontecer.











Days Gone ta longe de ser perfeito, após um tempo ele acaba parando de introduzir novos inimigos, algumas missões são meio chatas de fazer onde você apenas vai do ponto A até o ponto B, a história as vezes não é tão interessante, no entanto, ao menos para mim, esse jogo conseguiu me fisgar do inicio ao fim, sendo um dos meus jogos favoritos que zerei em 2023, mesmo levando em conta todos os defeitos que ele tem. Foi uma experiência bem legal e que recomendo demais, mas não vá esperando um jogo super incrível com diversas reviravoltas e cenas super emocionantes como um The Last of Us ou coisa assim, esse jogo ta longe de ser isso, mas para o que ele se propõe, é incrível.

Um dos melhores jogos de 2019, a Remedy fez um trabalho excepcional aqui. A história pode ser meio confusa as vezes, mas é extremamente interessante e rica em detalhes. A exploração é bem legal e diversificada, mesmo que tudo se passe dentro do departamento federal de controle (que é basicamente um prédio do governo onde eles estudam um monte de coisa paranormal). O jogo tem várias áreas muito bem feitas com coisas bizarras acontecendo, além do design do cenário ajudar bastante na imersão e detalhar mais sobre a história, com gráficos de cair o queixo cheio de efeitos e detalhes, além de uma diversidade imensa no design de cada área por conta de todas as coisas paranormais que estão acontecendo dentro do prédio, permitindo com que os artistas desse jogo pudessem viajar bastante na hora de criar as paisagens para cada área, resultando em uma direção de arte incrível.

O combate é o ponto mais forte do jogo, pois a protagonista tem diversos poderes que você vai liberando aos poucos como levitar/voar, mover/arremessar coisas "com a força da mente", gerar um escudo de força em volta dela, entre diversas outras habilidades, fazendo com que você se sinta muito poderoso enquanto derrota tudo que vê pela frente em busca de desvendar os mistérios do prédio, conhecer mais sobre o seu passado e resolver seja lá o que está acontecendo ali. A variedade de inimigos também é boa, o jogo está sempre introduzindo novos oponentes, desde os soldados meia boca do governo com arminhas até seres paranormais com poderes variados. Isso, combinado com as novas habilidades que a protagonista vai desbloqueando ao longo do tempo, mantém o combate sempre com alguma novidade e evita que a gameplay fique monótona.


Resumindo: Control é um jogo single-player em terceira pessoa com grande foco na história e exploração, ele contém um plot bem interessante e original (apesar de confuso em certos casos), cenários bem diversificados e gráficos de cair o queixo, combate excepcional e exploração muito bem feita levando em conta cenários + poderes de movimentação + combate. É um jogo muito divertido, recomendo demais!

O combate segue um estilo hack n’ slash, o que é bem divertido e funciona muito bem nesse jogo, no entanto também é relativamente simples quando comparado a outros jogos do gênero como Devil May Cry. O combate é fluido, com algumas opções de ataques e muitas skills, mas a falta de complexidade e possibilidades pode decepcionar quem busca algo a mais, mas ainda assim é um bom combate que diverte. Ao decorrer do jogo você vai desbloqueando novas skills, o que ajuda a manter o combate legal sem enjoar. É possível equipar até 6 skills ao mesmo tempo para utilizar durante o combate, além disso você pode ficar alternando entre diversos sets de elementos que possuem suas próprias opções de ataque e movimento especial. Você também pode utilizar as setas do controle para dar certos comandos para seu cachorro, como atacar ou curar, que basicamente serve para estender combos, jogar inimigos para o alto, etc.


A história é bem legal, com um enredo mais adulto e político, apesar de ter um ritmo meio ruim/lento na segunda metade do jogo. O mundo de Valisthea é riquíssimo e aborda temas relevantes como preconceito, injustiça de classe, opressão e trabalho escravo. Um elemento marcante é a existência dos Marcados, que são pessoas que nascem com a habilidade de usar magia, mas que são discriminadas, escravizadas e tratadas como ferramentas descartáveis pela sociedade. O jogo explora de forma eficaz como essas desigualdades afetam todos os aspectos do mundo, criando um contexto político e social muito interessante.

O mundo depende de Cristais, que são fontes de magia essenciais para a sobrevivência, já que a sociedade não teve uma evolução tecnológica pela sua forte dependência nos cristais. Esses Cristais são usados para tudo: gerar água, acender luzes, curar ferimentos, etc. Porém, essa dependência gerou uma sociedade desigual e opressiva, com os Marcados no centro dessa exploração. Como dito anteriormente, os Marcados são indivíduos que nascem com a habilidade de usar magia sem a necessidade de Cristais. Mas em vez de serem valorizados por esse dom, eles são escravizados e tratados como ferramentas. São forçados a realizar trabalhos sem qualquer tipo de descanso ou cuidado, como criar/purificar água, secar roupas com magia de vento, manter forjas ativas com magia de fogo, cultivar campos, ir em guerras sem preparo, serem torturados por entretenimento, etc. Além disso, eles são descartados pela sociedade quando se tornam incapazes de trabalhar. Para piorar, o uso constante de magia causa uma doença conhecida como Petrificação, que lentamente transforma seus corpos em pedra e causa uma dor extrema e agonizante, condenando-os a uma morte dolorosa enquanto são explorados até o fim de suas vidas.

O preconceito contra os Marcados está enraizado em toda a sociedade. Eles são marcados fisicamente no rosto desde o nascimento, sendo vistos como inferiores e tratados com repúdio por basicamente toda a sociedade, com raras pessoas achando isso errado e, quando demonstram essa visão, são considerados criminosos. Esse preconceito social reflete diretamente nos temas centrais do jogo, com o protagonista sendo um marcado que está tentando mudar o mundo. Além disso, o tom geral do jogo é claramente mais adulto do que outros títulos da franquia, mostrando violência gráfica, sangue e até cenas de "nudez" (embora leves). Essa abordagem dá mais maturidade ao enredo, que combina com o tema político e cruel do jogo.


Os Eikons são seres gigantescos e extremamente poderosos que personificam forças elementais e mágicas, funcionando como as invocações clássicas de FF. No universo de FFXVI, eles são canalizados por pessoas conhecidas como Dominantes, indivíduos escolhidos desde o nascimento para abrigar esses seres em seus corpos. Os Eikons representam tanto uma bênção quanto uma maldição: enquanto são uma arma suprema de poder incomparável, seu uso constante desgasta o corpo do Dominante, levando-o a uma condição debilitante e, eventualmente, à morte.

Cada nação de Valisthea possui um Eikon associado, e eles são tratados como o ápice do poder militar. Esses seres gigantescos são capazes de devastar exércitos inteiros ou arrasar cidades, sendo armas de destruição em massa. Assim como as armas nucleares na vida real, os Eikons funcionam como ferramentas de dissuasão. Um país com um Eikon inspira respeito e medo nas outras nações, pois ninguém quer arriscar entrar em um confronto direto e sofrer as consequências catastróficas que seria isso. O uso de um Eikon em combate real é muito raro. Assim como um ataque nuclear, o impacto de uma batalha entre dois Eikons pode ser devastador não apenas para os exércitos envolvidos, mas também para os territórios das nações, causando danos permanentes. Além disso, perder um Eikon é sinônimo de perder o principal símbolo de poder político e militar de uma nação. Isso desestabiliza toda a estrutura de poder, colocando o reino em uma posição de vulnerabilidade diante de seus inimigos. Por isso, os Eikons são muitas vezes usados mais como ferramentas de intimidação do que para combate direto. Eles aparecem no campo de batalha como símbolos de força, inspirando os soldados aliados e intimidando os adversários, muitas vezes sem sequer precisar lutar. Geralmente quando aparecem no campo de batalha, só fazem um showzinho se dando uns ataques leves para mostrar que estão ali, com o combate acabando em poucos segundos.

Quando as batalhas entre Eikons realmente acontecem, elas são absurdamente épicas. Essa batalhas são extremamente divertidas de se jogar, parecendo algo vindo diretamente de um anime quando elas começam, algo vibe Dragon Ball misturado com Shingeki no Kyojin, com muita explosão pra todo lado, deixando um rastro de caos e destruição.


Embora o jogo tenha alguns personagens bem construídos ou com personalidades legais, como Clive e Cid, que carregam o jogo nas costas, grande parte do resto do elenco deixam muito a desejar. Muitos personagens são meio genéricos, com personalidades pouco marcantes ou visuais que não ajudam a diferenciá-los. A pegada mais realista fez eles criarem roupas mais comuns e menos marcantes para diversos personagens, o que afeta diretamente o design. Isso faz com que alguns personagens acabem sendo esquecidos facilmente, o que é uma pena considerando o potencial da narrativa.


Os gráficos e as paisagens são belíssimos, com cenários que mesclam realismo com elementos mágicos característicos da franquia, como cristais gigantes e estruturas sobrenaturais. Existem diversos locais únicos cheio de lendas e misticismo por trás, como um enorme buraco no oceano que parece uma cachoeira circular.

Quanto a exploração, o jogo é quase que 100% linear, com regiões semiabertas mas sem ter muita coisa pra explorar. Geralmente você só vai seguir a historia e uma hora ou outra parar para fazer as secundárias ou caçadas, tudo isso em áreas isoladas de cada parte do mapa geral.


FFXVI é um jogo muito diferente do que se espera de um FF. Ele é um RPG de ação com forte ênfase no combate, sendo assim, jogue ele sem esperar algo muito FF pois ele tem uma pegada diferente. Ainda assim, é um bom jogo e recomendo. A gameplay de combate é bem legal apesar de "simples", a história é boa, o setting do mundo e os tópicos abordados são muito bons, os gráficos são lindos e, no geral, é uma experiência bem divertida para um rpg hack n slash. Ele não é tão bom quanto os melhores FF e peca no ritmo de como a história é contada, mas ainda assim é um ótimo jogo que vale a pena jogar. Queria que tivessem utilizado um pouco mais de tempo para explorar melhor a sociedade e os marcados, pois é aqui onde o jogo e o protagonista brilham, no entanto até que ta bom a forma com que tudo foi feito. De resto, ter melhores personagens e designs mais marcantes ajudaria a lembrar deles e se apegar mais a eles.

8,5/10

Supergiant just created Video Game 2

Esse jogo é um spin-off que acaba agindo como uma sequência de Persona 5 Vanilla, então não jogue ele se ainda não tiver zerado o jogo original. Tem a versão melhorada do Persona 5 disponível aqui na Steam pelo nome de Persona 5 Royal, compre que vale muito a pena, é um dos melhores RPGs que tem por ae! Sendo persona, o jogo é extremamente focado em diálogo então não espere ação a todo o momento pois não vai rolar!





O jogo é bom, obviamente não chega no nível do Persona 5 mas para um "spin-off" ele é bem melhor do que eu esperava, conseguindo oferecer uma experiência bem cativante para quem gostou dos Phantom Thieves no jogo original e ta procurando mais história/interações entre eles, pois esse jogo foca fortemente nos Phantom Thieves, explorando mais cada personagem e suas relações, mas agora em um contexto um pouco diferente com um novo mistério.

Diferente de Persona 5, esse jogo não tem muita exploração nas cidades nem aquele sistema de confidant/social link. O calendário e atividades do dia a dia que são marca registrada de Persona também não tem, aqui o dia passa quando você progride na história. Se passando durante as férias após os acontecimentos do jogo original, os Phantom Thieves se reúnem novamente para resolver mais um mistério bizarro que a polícia está investigando. Esse novo enredo leva os Phantom Thieves para várias outras várias cidades enquanto investigam o mistério e exploram diversas dungeons bem elaboradas com plot incrível, level design muito bem feito e uns puzzle divertidos. A exploração de dungeon é igual o jogo original, tendo um cenário muito bem feito com todo um contexto por trás e alguns puzzle no meio do caminho até chegar no objetivo final e enviar a calling card para poder enfrentar o boss.

Eu gostei bastante da história desse jogo, mesmo ela não chegando no nível de qualidade e profundidade da história do jogo original, essa aqui até que é bem boa e possui alguns conceitos interessantes e acontecimentos engajantes. Um ponto bem legal é que acabam usando esse jogo para desenvolver um pouco mais alguns personagens da party como o Yusuke e a Haru (a Haru era uma personagem que no game original não foi tão bem desenvolvida, então esse novo jogo foi muito bom pra ela).

Apesar de não existir confidant nem nada do tipo, existe uma mecânica de "Bond" onde você upa a amizade da party e vai recebendo pontos para desbloquear upgrades que te ajudam no combate, exploração ou equipamentos como descontos na loja, buff de dano para o showtime, aumentar a eficácia de itens de cura, etc. Você geralmente upa esse Bond ao progredir na história ou ao fazer missões secundárias, inclusive as missões secundárias são bem legais de se fazer e adicionam mais algumas horas de gameplay.

O sistema de coletar, fundir, upar e registrar personas continua no jogo, tendo um número gigantesco de personas e diversas opções para fazer a persona do jeito que você quer. Tudo aquilo de fundir personas e escolher o que herdar, usar skill cards para botar skills especificas em uma persona, upar os stats de uma persona e tal, ta tudo aqui, podendo até mesmo "vender" personas para ganhar pontos e usar esses pontos para upar outras personas.

A gameplay é bem diferente já que é hack n slash ao invés de combate por turno, porém mesmo assim eles conseguiram aplicar de forma bem criativa mecânicas de combate de persona como a barra de MP, as weakness, abrir menu para usar ataques elementais/efeitos, trocar persona no meio do combate, all-out-attack e até mesmo o showtime estão aqui, então você ainda precisa aplicar coisas que aprendeu em persona para se sair bem no novo combate como escolher os melhores membros da party para ir contra algum boss, usar tipos de ataques que o inimigo é mais fraco, evitar usar personas que são fracas contra os golpes dos inimigos, tentar dar all-out-attack, etc. Tem ações adicionais por ser hack n slash como combos, interação com objetos do cenário, dash, desvio, entre várias outras. Uma coisa muito legal do combate é que você pode jogar com todos os personagens e inclusive alternar entre eles durante a luta, com cada personagem tendo golpes e estilos de luta bem diferentes uns dos outros. Por exemplo, os combos do Ryuji tem um foco bem grande em ataques carregados e elétricos, a personagem nova tem uma mecânica de apertar o golpe no timing certo para aumentar o dano, o Yusuke usa counter e ataques de gelo, o Morgana é bem rápido e muito bom para combater grupos massivos de inimigos por ter vários golpes em área que duram bastante tempo, etc. No começo o combate não parece nada demais, principalmente pq os inimigos iniciais são bem fáceis, as lutas iniciais são bem rápidas e você ainda não aprendeu a grande maioria dos sistemas de combate, porém com o tempo ele vai melhorando bastante e ficando muito divertido, principalmente nas lutas mais demoradas como lutas contra boss ou inimigos super fortes. Inclusive, existe uma coisa chamada Master Arts que são basicamente novos combos e ações que você vai desbloqueando para um determinado personagem ao utilizar ele o suficiente. O sistema de combos é bem intuitivo e fácil de aprender/executar, o menu de skills também é fácil de usar pois o jogo "pausa" quando você abre ele (esse menu seria tipo as skills da tua persona, tipo agi, maragi, diarama, etc) e no geral as lutas são bem divertidas.




Recomendo para quem gostou do universo/personagens de persona 5 e quer mais um pouco disso, mas tenha em mente que o combate não é em turno, então apenas compre se você gosta (ou ao menos suporta) combate hack n slash musou/warriors com algumas mecânicas de persona. Mesmo a maior parte do jogo sendo diálogo, é essencial que você ao menos consiga gostar do combate o suficiente para se divertir.

https://www.youtube.com/watch?v=KWfm8uxn9ao